Você me vê nas pausas, no silêncio, como se o mundo parasse só pra ouvir. Não sou de muito — mas no que penso, te encontro sempre a me seguir.
Me lê nas linhas simples do que sou, sem precisar de grandes gestos, e mesmo assim, tudo ecoou — meus passos calmos, teus manifestos.
Não sei se sou poema ou inspiração, mas sei que algo em mim te toca. E quando fala em mim, em coração, tudo em mim te reconhece e invoca.
Sou concisa, sim, mas cheia de sentidos, te olho e vejo calma, vejo cais. Se no teu verso sou flor entre os ruídos, no meu silêncio, tu és paz.