Poemas : 

Mapa no bolso

 


Com alma dobrada na mala,
pontilho mundos
em passaporte de vento.

Uma esquina é recomeço.
Um pôr do sol é rumor.
Os dias travam ou adoçam
sabor.

Minhas ruas têm sotaques
e erro palavras a cada
amanhã de manhã.


Amor, então,
também, acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.

Leminsk

 
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Floriana
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