| Enviado por | Tópico |
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| Rogério Beça | Publicado: 11/12/2025 12:10 Atualizado: 11/12/2025 12:10 |
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8. Cota de malha
Há quem chame de botas ao coturno, incapaz de ler o sangue na lama, ignora a vingança que me inflama sob esta lua, neste céu noturno. Não há graxa, tudo é soturno, se espezinho todos nesta trama. Do inimigo não há dó, uma grama que seja, que reste, neste turno. Colete de balas, cota de malha, há quem pense serem os dois um só; desconhecem o feito de carne e osso. Maldição que, até por ti, se espalha, que reduz tudo o que brilha a pó, nada vinga, tudo acaba e grosso. in Dez Sonetos da Guerra na Crimeia por partes |