Poemas : 

a parar

 
serei falso?
se nao disser o que sinto!
impulso que me revolta
nao ser capaz nem por um momento
de fingir e brincar
sou um pulha que investe
na verdade absoluta
crianca que baralha cartas da vida
e mistura dor e paixao como uma puta
trabalhando sem parar,
neste lixo inacabado
fernezim sem precedente .
vejo homens a lutar para roubar o que e decente
passo tempos a olhar uma estrela que nao vejo
saltimbanco ,malabarista .
tabernaculo, fingidor .
mas a vida e sempre assim .
e paro!


manesflama (jose neves)

 
Autor
manesflama
 
Texto
Data
Leituras
672
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.