Poemas -> Tristeza : 

O MEU OFICIO (NÃO É O MEU)

 
Sou vaidoso a me vestir
As luvas são uma mania
As noites para me divertir
E repouso-me durante o dia.

Durante a noite jogo na roleta
Quando ganho salto e pulo
Jogo o poker e a sueca
Meu oficio? Grande chulo.

Eu não posso ser racista
Todas as cores são criadeiras
E elas não levantam a crista
Quando lhes entro nas algibeiras.

Se alguém lhes toca é um dilema
Começo logo a distribuir fruta
Ao meu peito tenho o lema
Não toquem na minha puta.
A. da fonseca


SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA

Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa
AUTOR Nº 16430
http://sacavempoesia.blogspot.com em português
http://monplaisiramoi.eklablog.com. contos para as crianças de 3 à 103 ans
http://a...

 
Autor
Alberto da fonseca
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 11/06/2008 01:26  Atualizado: 11/06/2008 01:26
 Re: O MEU OFICIO (NÃO É O MEU) P/ALBERTO DA FONSECA
AMIGO E ILUSTRE POETA ALBERTO, ESTE BELO POEMA QUASE QUE SE PODE TORNAR EXTENSIVO A MACAU, NOS TEMPOS EM QUE EU IGUALEMNTE ANDAVA NA VIDA ARTISTICA, COM JOGO, NOITADAS E PUTAS PELO MEIO RSRSRSR.

UM ABRAÇO AMIGO POETA ALBERTO.