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MUNDO DOS POETAS
(Davys Sousa, Teresina-PI – poesia feita em 08 de Junho de 2003, revisada e alterada hoje, dia 30 de Junho de 2008)

Minha Terra tem palmeiras!
Onde se canta a música dos poetas.
Fácil do poeta dizer...
Faz-me um poema!
Todo poema ensina.
As palavras são poetas;
As massas, atores imaginativos,
Transformadores;
Os personagens, construções poéticas,
Inéditas, capazes, ilustres.
Por isso, existem as indústrias.
As coisas, misteriosas inspirações.
Uso metáfora, meta, determínio.
Luto com o meu domínio,
Incontível, inatingível,
Tudo-nada.
Nada-tudo!
Incomensurável pluralismo!
Eu canto porque as máquinas existem!
A lata contém, ainda, a embalagem intacta.

O poema grita,
Berra, rosna...
O silêncio é para os tolos!

Rasga meus versos, crê na eternidade!
O presente é tão grande,
As ruas espiam os homens,
As casas.

Cada verso que componho agredi
Minha alma e altera meu ser.

Eu canto porque, ainda, existo.
Eu canto porque tenho meu,
Meu motivo:
- Mais nada!

Carlos, Ceci, Azevedo, Pessoa, Abreu cantavam.
O canto é a matéria
Das máquinas! E agora?
A palavra agredi e tão grande é sua volúpia.
Um poema é uma aglomeração de corpos
Que fluem: xilema, floema poético.

Nossos bosques têm mais ferida,
Nossa vida mais cantores.
Terra, e terra dos Parias!

Eu canto, porquê?
As máquinas existem.
Estão prontas para agora – Nada!
É tudo quanto sinto um desconcerto.
Da alma se faz o poeta, da vida um conceito.

Um desconcerto de sangue poético quase vertiginoso
À epiderme interior da poesia,
O silêncio de um louco qual o choro de uma criança.
Quero que meu poema
Lateje ríspidas paixões de um coração
Insatisfeito, mórbido furor em pulsações
Vorazes de culpas, medos & subtrações,
Pensamentos liquefeitos!
Estamos em morbosidade neurótica
Ao se consumir em desejos indomáveis
Até os últimos dias de paupéria poética.

Estou preso à vida! O presente,
Tão grande, mas o olhamos tão pequeno.

Eu canto porque estou ciente, consciente, consistente.
Depois mais maquipoetas,
Mais poetalentosos
Ousarão a estar entes.

O Mundo vático! A lata!

E um dia c – i que estarei multo.
Porque para alguns, nada disso seria possível.
Mas não me venham com conclusões!
A única conclusão é sentir, é viver.
Primum vivere, deinde philosophari.

Eu canto porque o canto é vivo,
E este tempo, é das revoluções,
Das máquinas,
Evolução... passaram-se...
Este agora! Este momento!

Com o uso deste meu poema, venho-lhes com a intenção de convocá-los a aderir à minha Comunidade Lusófana de Poetas no orkut: http://www.orkut.com.br/Community.aspx?cmm=59478773 , a fim de que esta promova o bem-cultural e resgate um pouco da influência social, e a literatura de sociedade de massa possa se torna, de certo, uma literatura de massa.
Isto é um grito! Há um clamor aos que são poetas, ou pelo menos que se dizem ser. Não estou desvalorizando e/ou desconsiderando em qualquer que seja a razão inerente a você. Apenas, digo que o poeta deve, de fato único, ser presente na vida da sociedade e não se excluir ou se esconder como muitos fazem. Claro que há formas de se expressar de maneira que todos deleitem um pouco de sua literatura.

Ao agrado e sua disposição!

Cordialmente,
Davys Sousa.


“De todas as verdades, um poeta não se faz com palavras, mas sim com a alma”. (Davys Sousa, 2004);
“A minha incompleta certeza reside em minha existência, porque se a busca de algo se concretizar em mim de maneira profunda e transformadora, eu seria só uma sombra do que sou, hoje”. (Davys Sousa, 2008).




Davys Sousa
(Caine)

 
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caine
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