Poemas : 

Maio de "78"

 
à memória de paul éluard


fazias questão de dormir sempre bem:

pó em liberté nos dedos.

mas o livro aberto não te defendia

do facto do poema não ser espanta-medos

nem outrossim esconjurar o desengano de a voga do verso

se fazer

(contra-correntes

de masoquismos e metáforas)


a boiar ao sabor da morte.
















mil novecentos e setenta e oito assinala o ano do meu
nascimento.
 
Autor
Bruno Sousa Villar
 
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