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Choro

 
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Choram nossas crianças órfãs de mãe,
Eu também, às vezes choro de saudade
Deixaste chorando até nossos animais,
Quando foste embora para a eternidade

Choram as tardes tristes sem você,
Uiva e lamenta o vento sem tua presença
Até a lua parece que chora sem te ver,
Mas isto não passa de minha crença

O tempo passa e eu vou caminhando,
Em nosso passado eu vou recordando
Até que algum dia eu te reencontrar

As flores que enfeitavam nosso jardim
Não sei por que, mas chegaram ao fim,
Talvez pela tua falta vieram a secar.

JMD/Maringá, 21.07.08


verde

 
Autor
João Marino Delize
 
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