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Uma Alma que Sofre

 

O tempo que não pára em nenhum momento,
É apenas um motivo de reflexão,
Para eu ficar aqui sentado,
Calado vendo o vento mover,
O último sonho,
Que as chamas da vida não quiseram aquecer.

Imagine então,
Que eu me sinta como uma alma,
Que desencarnou há poucos minutos,
Que não saiba realmente o que aconteceu,
Mergulhada no lado escuro do mundo,
Procurando achar um caminho,
Que o destino a ela concedeu.

Eu me sinto assim,
No precipício profundo da desesperança,
E meu espírito sem luz,
Já não guarda lembrança.

Dos velhos tempos,
Dos dias distantes,
Em que ainda era possível sonhar,
Com grandes amores e verdadeiros semblantes.




Rodrigo Cézar Limeira

 
Autor
Rodrigo Cézar Limeir
 
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