Somente o barulho do vento.
A neblina de poeira que se cria no ar
O arrepio frio que estremece a espinha
E o acréscimo de saudade que surge no pensamento.
Somente um vago piscar de olhos,
Uma imagem que nunca será gravada,
Pessoas e cores que não são observadas
Momentos estes que nunca serão recordados.
Somente o som que um dia foi escutado,
Bloqueando a descoberta de novos barulhos
Ruídos que não conseguem penetrar
Sons que mais tarde não serão lembrados.
Somente as horas a somar,
Minutos que insistem em torturar,
Segundos que magoam ao passar,
Neste relógio que não sabe quando parar.
Somente mais um conjunto de palavras
E frases representativas de uma alma miserável.
Espírito que está escondido da vida
Que continua a avançar e que por ele não pode esperar.
Escrito por: João Filipe Ferreira (Direitos Reservados)
Textos Registados no IGAC com processo nº 2067/2008
______________________________________________________________________
O meu blog:
www.lastgoodbadidea.blogspot.com