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TIMORATA (PÁGINA TRÊS)

 
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E assim foi.
Pimpão chegou a casa e apressado como estava, esqueceu-se de lavar as patinhas e deixou um pouco de terra na palha que cobria o chão da toca.. O pai chamou-o à atenção
-Pimpão. O que é que se passa contigo? Esqueceste-te de lavar as patinhas... parece-me que andas um pouco distraído desde ontem, o que é que tens?
-Papá... estou enamorado. Encontrei uma coelhinha que se chama Timorata e fiquei apaixonado.
Queria-te pedir que fosses falar com o pai dela.
Bigodes de Prata, assim se chamava o pai do Pimpão, passou as patinhas pelo seu enorme bigode, sempre muito bem penteado, enrolou as pontas e ficou a reflectir sobre o pedido do seu filhote.
Pimpão estava ansioso pela resposta do seu paizinho mas claro, ele era jovem e não compreendia o porquê da reflexão do pai durante tanto tempo.
-Papá, disse Pimpão, porque é que tu não me respondes?
Bigodes de Prata fixou os olhos de Pimpão e disse:
-Meu filho: tu sabes, eu já tive também a tua idade, também era impaciente como tu estás a ser mas com os anos, compreendi que antes de fazer ou decidir o que quer que seja, devemos pensar bem no que devemos de fazer e é isso que eu neste momento faço. Pergunto, tens a certeza, meu filho, que
estás verdadeiramente enamorado?
-Ah, sim, papá e de que maneira!
-Bem... bem... como se chama a a coelhinha que enfeitiçou o teu coração? Ti ti...
-Timorata, papá, Timorata, respondeu Pimpão com os a brilhar de felicidade.
-E tens a certeza que Timorata te ama verdadeiramente?
-Oh, papá... ah, sim!... ela me ama, papá, oh sim , papá!
Pimpão tremia como varas verdes, nem sabia o que dizer, as palavras faltavam-lhe.
-Mas é que tu estás de acordo, papá?
-Bom, amanhã à noite, quando formos ao prado para jantar, falarei com ele.
-Oh papá... como te amo a ti também!





SOU COMO SOU E NÃO COMO OS OUTROS QUEIRAM QUE EU SEJA

Sociedade Portuguesa de Autores a Lisboa
AUTOR Nº 16430
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Autor
Alberto da fonseca
 
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