Máscara

A máscara que tantos usam, será mesmo por causa da gripe ou por pura hipocrisia

Mais uma vez trazes boa poesia com mensagem para refletir

Beijos

Que bom Poeta Maldito, que bom que mantenhas essa militância pelos não alinhados, que recuses as máscaras.
Porque haverias de usar se és transparente como água?
Contigo aprende-se claramente a ver o fundo do poço, porque maldito é o Poeta que determinou que essa maldição é para ser dirigida aos moscardos e às totós que falam a torto e a direito nas amizades, que interagem com os outros feitas tótós de circo, onde apenas lhes cabe o papel de "palhaço triste".
A maldade está na cabeça de quem vive nela.
Não é? Rssssssssssssssssssssssssssssssssss
Navegas... navegas...
qual barco de papel no rio que mais te aprovem, e fazes muito bem... (rimou e tudo)

Como nos pode surpreender "tanta máscara" se há quem se entretenha a preocupar-se com os outros, precisamente porque se escondem atrás de uma?
Às vezes mais vale cair em graça do que ser engraçado, não é Poeta?

"Continuei ridícula, e sozinha,
No meio da multidão eufórica
No deserto da vaidade, petulância
Que degenera tanta vez na arrogância
Umas outras na ganância
Por fim na falência… "

Não continuarás não, terás sempre os teus amigos acérrimos, sempre.
Lindo... lindo Poeta!
Não te zangues, mas vou dar-te um "favortio" porque são poemas assim que me fazem acordar para a realidade da vida.

Vóny Ferreira

Ah grande poeta!(que de maldito não tem nada a não ser o nome)!!
Puseste o dedo na ferida e talvez por isso o tenhas queimado sem dar por isso...
Máscaras quase todos as usamos, a questão está em descobrir o propósito que cada um tem quando a usa e para o quê que a usa. Por isso, muitas das vezes ficamos perplexos quando vemos o verdadeiro rosto que ficou a nu após o cair da máscara. E aí, inevitavelmente, decepciona-mo-nos.

A propósito de máscaras, um dia escrevi isto...


Beijo

Gostei muito. Tenho é pena que os tais políticos e outros quejandos não tenham espelhos para se verem e que lhes falem como o da Branca de Neve à rainha má. Rsss. Muito bom. Beijinhos

Vesti a máscara de alguns versos do poema.
Principalmente das duas primeiras estrofes.Quanto aos políticos, aqui no Brasil eles não precisam usá-la em época eleitoral: usam-na todos os dias!
Bjins.

...caro poeta,
a minha mascara vendia a bom preço,
porque estava cansado de nao ser eu...e depois dava mesmo um enorme trabalho para me reconhecer todas as vezes em cruzava por um espelho!


gostei de te ler..
gosto de ti maldito!maldito!


abraço

Minha amiga Antónia,
Como já te disse gosto mais de ti no registo da Alentejana, mas compreendo a necessidade de muitas vezes vestir a fardeta de Poeta Maldito.
Eu subscrevo inteiramente tudo que escreveste nas entrelinhas, mas as máscaras revestem-se sempre de várias formas, temos as máscaras de Veneza que são belíssimas, as máscaras de horror, servem apenas para aterrorizar as pessoas, as máscaras africanas para exorcizar os males dos demónios, as máscaras de carnaval, divertem-nos e fazem-nos regredir para a idade da parvalheira, entre muitas outras, finalizo com duas referências de máscaras que são aquelas que mais me interessam para o meu “comentário”que são: as máscaras do Luso e as máscaras Verdadeiras.
As máscaras do Luso são aquelas que menos me alongarei, até porque entendo que são sempre de respeitar, todos temos o direito de nos mascarar. As senhoras fazem-no quando vão a uma festa mais chique, carregam tamancos altos, dando-lhes uma altura que não corresponde à realidade, e de seguida começam a betonar a cara com base e batons tapando as imperfeições ou perfeições que entendem não mostrar. Neste caso, continuo unicamente por ressalvar, aqueles que usam estas máscaras para fazerem críticas directas e de má educação; coisinhas que jamais tolerarei com a minha pessoa, creio mesmo que já o disse várias vezes que não reconheço dentro desta casa nenhuma autoridade moral para o fazerem. Podemos não saber escrever, mas ler já é outra “loiça” e depois está tudo o resto que fazemos quando encerramos o PC, aí minha amiga, desafio os poetas a fecharem os seus “ateliês ” e a virem para o meu mundo (que tu conheces). Sabes Antónia que estamos preparados para tirar as mangas de seda, os sapatos e baixar ao mesmo nível dos mascarados e aí estou preparado para apostas. Eu não sou mal-educado, não deixarei que nada nem ninguém me magoe e tomarei partido (como já o fiz) sempre que entender, será a minha consciência a ditar as regras de intervenção.
Quanto às máscaras verdadeiras já tenho mais medo, são aqueles que não cresceram, não aprenderam a tolerância, e não souberam com a idade limar as arestas e amarguras da vida. Carregam máscaras que mais não são do que maldade, olham unicamente para o seu umbigo, e não perdem uma pitada para se arrogarem de sabedores, falam como se os defeitos estivessem sempre nos outros, e esquecem que partilham um espaço aberto, onde cada um posta o que entende, pelo prazer de vestirem uma pele que jamais vão ter. Estes mascarados, respondem sempre sem responder, dizem o que nunca dizem e são sempre e nunca são nada.
São estes que destroem sonhos, incendeiam os corações e destroem as ilusões de gente que nunca faz mal, tem como maior defeito do mundo: escrevem mal. Pobre casa que selecciona os “poetas” unicamente por aquilo que escrevem, pobre casa que tem a ousadia de se arrogar a tecer comentários, quando por aqui ainda não vi um único nome que de mim merecesse qualquer tipo de vassalagem, mais digo, se por aqui essa sorte nos sorrisse, então tenho a certeza de que seria o primeiro a estender a mão a todos aqueles que por defeito de nascença cresceram-lhes mãos incapazes de escrever todo o amor que o coração verte. Esta gente má, que de máscara anda, já a usa há tanto tempo que não creio que a possa tirar, se o tentasse, as feridas seriam tão grandes, que de desgosto morreriam antes de alguém os reconhecer. São máscaras que já não são, são as aquelas, as especiais, as VERDADEIRAS.
Sendo assim minha amiga, gostei dessa forma de crítica, mas eu sou sempre mais directo nos comentários, exponho-me mais, o que é bom e mau, mas é uma opção que a velhice me trouxe, a frontalidade da minha verdade.
Desta casa já levo amigos e amigas que sem máscara me viram, são eles que testemunharão no futuro se sou poeta ou não, eu no meu caso já tenho poetas e poetisas que partilham espaço onde apenas os ANJOS andam descalços e para esses já verto alegrias e tristezas, basta que saibam dizer um olá por MP e vê lá tu até já foi adoptado por alguém que gostando de mim, disse-me que era como um irmão mais velho, não achas amiga que seria para mim defraudar essas pessoas, se calado ficasse, quando acreditam que é possível ser unicamente verdadeiro, sem ser poeta.
Um beijo Antónia de alguém que sem máscara já te disse que gosta de ti.
JLL

por vezes, o desejo de estar no puleiro é tão grande que não há capacidade de lá chegar, senão com o uso da máscara...

são máscaras enganosas
são máscaras venosas

todos acreditam, até que lá vem o dia e a máscara, cai!

O ideal será, em campanha eleitoral, mesmo com "gripe A", não usar a máscara, pois corre o risco de ficar, contaminado com tanta pobreza!

O problema é o medo, a covardia.
A máscara neste caso, serve para ocultar isso.
Gostei muito.
Beijo