Luso-Poemas
 
Poemas : 

extasiada na sede e na fome,pao, agua e mulher.

 
Cio da madrugada
Sedenta sou vicio
Me rasgo
Me mordo
E morro de frio
Sem freios nessa escapada,
Corro e tropeço
Trafego sobre a noitada
Delato
Me entrego
Definho
Por ela abandonada,
Espremida e descalça
Entre ser fome e extasiada
Devoro
Engulo
E engasgo
Na saliva da recatada,
Soberba e nada exigente
Por muito acalentada
No auge
No alto
Em épico
Do enrolo acorrentada,
Agitada e febril
Em meio desequilibrada
Com corpo
A alma
E a vida
No auge da mulher amada.

Fim assina Cris em21.08.09

desculpe pelo pequeno erro.cris, beijos.

 
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crissales
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01 DE ABRIL, QUE SE ABRAM AS MENTES.
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01 DE ABRIL, QUE SE ABRAM AS MENTES.
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Enviado por Tópico
Barbozza
Publicado: 21/08/2009 23:32  Atualizado: 21/08/2009 23:32
Membro de honra
Usuário desde: 24/07/2009
Localidade: Brasil - Alagoas
Mensagens: 1823
 Re: extasiada na sede e na fome,pao, agua e mulher.
Muito metáfora e lírica seu poema, adorei o jogo de palavras, abraço Elias Barbozza.

Enviado por Tópico
Gyl
Publicado: 21/08/2009 23:50  Atualizado: 21/08/2009 23:50
Usuário desde: 07/08/2009
Localidade: Brasil
Mensagens: 16277
 Re: extasiada na sede e na fome,pao, agua e mulher.
Brincou de forma adulta com as palavras. Gostei dessas assim:" Me mordo e morro de frio sem freios nessa escapada..." Parabéns!

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