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Uma carta anónima!

 
 
Era uma tarde bonita, com o sol arregalado e garrido e o ceu azul sem uma unica nuvem, estava eu na prainha do costume. Como normalmente, levara os meus oculos brancos e uma mala às riscas coloridas, onoe colocava sempre o meu telemovel e alguma comida, no caso, de eu ficar com fome. A praia estava com imensa gente, as crianças corriam de um lado para o outro, com as brincadeiras de sempre. O mar estava com um tom azul-esverdeado que expressava calma e de onde estaca deitada na minha toalha via-se apenas as cabeças das pessoas e a agua a salpicar.
O sol ja me estava a arder nas costas quando acordei, ja tinha passado poucas horas, mas preocupada para na apanhar um escaldao decidi ir a agua, tive que dar uma corrida ate la pois a areia estava a pelar. Quando regressei a minha toalha cor-de-laranja senti o meu estomago a roncar, entao peguei na mala para procurar as tarteletes do Continente quando o meu telemovel caiu na areia. Rapidamente, apanhei-o e reparei que tinha uma mensagem.Desbloqueei o telemovel e li:
- Ola! Todo bem? Sera que nao podes ir ate ao jardim que eu estou la a tua espera, sei que nao sabes quem sou, mas vem. Bjx. Ps: sou um rapaz.
Quando acabei de ler a mensagem olhei para o numero, mas nao serviu de nada, pois a mensagem era anonima. Entao decidi arriscar. Sequei o meu corpo com a toalha e vesti os calcoes de ganga, a blusa amarela que tinha levado para a praia e calcei os meus chinelos. E la fui. O jardim era a tres quarteiroes da praia que estava, mas ainda deu para pensar em mil e uma coisas. Tais como um rapaz dos meus sonhos, de cabelo loiro, olhos azuis, alto e magro, ou, um rapaz gordo, baixo, de oculos de garrafao, tal como um cromo do estudo. Por fim cheguei ao destino, entrei no jardim, e como sempre estava uma brisa que cheirava a fresco e natureza, as flores ja crescidas e garridas, e as arvores verdes e com folhas. Porcurei po alguem que nao conhecia, e procurei mas nao encontrei. De subito, uma voz vinda detras de mim disse-me:
-Ola.
Respirei fundo a medida que ia me virando para tras. Sim, era um rapaz, nao como dos meus sonhos mas ainda mais bonito. Olhei-o de cima para baixo.O rapaz era moreno, de cabelo castanho e ondulado. Os seus olhos castanhos que pareciam uma bolota muito brilhante, os seus labios finos e suaves. Era de estatura media, devia ter por volta de 1,75m e era magro. Vestia uma t-shirt as riscas castanha e branca, uns calcoes castanhos e umas Vans castanhas e amarelas. Mais uma vez ele disse-me:
-Ola.
E fez-se silencio, por fim, acordei e vi que nao estava a sonhar, não exitei dizendo:
-Ola. Eu sou a Filipa, foste tu que me mandas-te a sms?
-Sim, fui eu. Sou o Goncalo, prazer- afirmou ele sorrindo-me.
Fiquei sem saber o que dizer, tremia por todo o lado e estava corada, e ele voltou a falar:
-Desculpa se me estou a precipitar, ou a ocupar-te o teu tempo, mas tinha que te dizer isso. Tu es linda!
-Obrigado, eu também te acho o mesmo.- disse eu intimidada e ainda mais corada.
Olhei para o chao para respirar por um segundo, e quando voltei a olhar para ele, o Goncalo pegou na minha mao e beijou-me. Nessas fraccoes de instantes, o meu coracao parou de palpitar. Nunca sentira nada assim por outro rapaz, realmente estava “apanhadinha” por ele.
Acabou-se o beijo e ele voltou a falar:
-Amo-te.- sem deixar-me falar, retomou a conversa- Queres bolei para casa? Tenho a minha moto aqui perto.
Eu acenei com a cabeca e fomos ao encontro da minha casa. Pelo caminho so pensava na tarde espectacular que tinha sido. Quando cheguei a casa, despedi-me do meu principe com um beijo e entrei no patio da minha casa.


Filipa Mendes

 
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portuguese_girl
 
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Enviado por Tópico
TrabisDeMentia
Publicado: 19/09/2009 21:50  Atualizado: 19/09/2009 21:50
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Usuário desde: 25/01/2006
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Mensagens: 2332
 Re: Uma carta anónima!
Olá "Filipa",
vim agradecer seu comentário e dizer-lhe que também sou fã das tarteletes.

Seu texto está repleto de inocência, esperança e de tantos sentimentos bons que já deixei pra trás. Foi bom recordar.

Um abraço.

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 21/10/2009 18:08  Atualizado: 21/10/2009 18:08
 Re: Uma carta anónima!
NAda como o inesperado para dar um colorido na vida, nada como o inicio da paixão para vermos o horizonte de uma forma diferente. Gostei do seu relato Filipa.

Abraços para voce