Porto - Portugal

Publicado por Pedra Filosofal em 22-Oct-2008 20:30 (943 leituras)

A PONTE E O RIO é, segundo Manuel António Pina, "um regresso feliz da arte
de contar histórias, em tempos em que o romance parece ter-se
desaprendido".
A última obra de ARTUR BARROS será apresentada, este fim-de-semana. Na
sexta-feira, dia 24, a partir das 21.30 horas, na Biblioteca Municipal de
Felgueiras e no sábado, a partir das 17 horas, no Café Guarany, no Porto
(Avenida dos Aliados).
Entrada livre e recomendada..

A obra
Um professor que quer escrever um romance onde possa desflorar as
contradições da interioridade humana acaba ele próprio por deixar
enredar-se na mesma trama. Carla, a mulher que acaba por atraí-lo para a
sua órbita, é uma esquizofrénica que imagina fantasias e delírios… ou
apenas uma mulher casada que, qual bonequeiro, gosta de manobrar os outros
como se fossem suas personagens?
As personagens Ramiro, Beatriz e Lola constituem as pontas do clássico
triângulo amoroso, do qual, no fim, uma tem de sair, para que a fórmula do
amor – um mais um é igual a um – persista, derrotando o autor, que, como o
Criador, assiste, desesperado, à vitória da vontade das personagens sobre
o destino prepotentemente predito.
A Ponte e o Rio é uma obra onde o autor brinca com a crescente e grave
estreiteza da linha que separa ficção e realidade. O homem ocidental de
hoje, alvo dos media em cada segundo, já nem sequer sabe se tal linha
existe …
Em tempos em que o romance parece ter-se desaprendido, “A ponte e o rio” é
um regresso feliz da arte de contar histórias

Manuel António Pina
O Autor
Artur Barros nasceu em Rande, concelho de Felgueiras, em 1948, residindo,
actualmente, em Vila Nova de Gaia.
Escrevendo desde muito novo, sobretudo poesia, começou por publicar os
seus trabalhos em jornais locais, tendo também sido coordenador da Página
Literária de um deles e, mais tarde, Chefe de Redacção e Director de dois
semanários.
Exerceu actividade profissional nas áreas administrativa e de gestão de
vários sectores de actividade, tendo também passado pelo sindicalismo e
pela política. Nesta área, foi Deputado à Assembleia Constituinte em 1976
e Vereador Permanente durante dois mandatos (1980/1982 e 1983/1985).
É também pintor, escultor e artesão, vindo, desde 1994, a expor
individualmente e em colectivas.
Vencedor de vários prémios literários, está representado em diversas
colectâneas e publicou:
Em 1992 – Dez Sonetos para Felgueiras, poesia;
Em 2003 – Mary Celeste – A Verdadeira História, romance;
Em 2004 – O Homem Eterno, romance.


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