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Poemas : 

FEBRE

 
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Ponte aérea Luanda – Lisboa
a minha primeira febre

era
um bebé de 2 meses



Febre

um golpe de estado nas veias
A aranha
Fê-lo com os
Pés







Poema Integral Registado na IGAC Dezembro 2009
.

Eugénio Trigo

 
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TRIGO
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escreve-me das marés, ou, se quiseres, das searas bordadas que depois saem do sangue
até e sempre até a esse rio que se guarda com guitarras no teu véu
só por uma vez diz-me como a névoa se solta à noite desta queda escrita nos lutos
deste-me os sinos ilegíveis do sangue e o que vão eles fazer nas rosas que este poente leva?
se assim quiseres lembrar-te-ei dos Novembros quentes somados ao anoitecer
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Enviado por Tópico
arfemo
Publicado: 03/01/2010 19:26  Atualizado: 03/01/2010 19:26
Colaborador
Usuário desde: 19/04/2009
Localidade:
Mensagens: 4812
 Re: FEBRE
...a originalidade, a síntese e a polissemia de um estado poético na sua ontogénese (que eu desconhecia!)

abraço Eugénio e Bom Ano 2010
arfemo


Enviado por Tópico
antóniocasado
Publicado: 03/01/2010 19:36  Atualizado: 03/01/2010 19:36
Colaborador
Usuário desde: 29/11/2009
Localidade:
Mensagens: 1656
 Re: FEBRE
Ola

Mais uma vez simples, mais uma vez reivindicativo do poema.
A poesia é isso mesmo, brota.

Lindo!
antóniocasado


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 03/01/2010 19:37  Atualizado: 03/01/2010 19:37
 Re: FEBRE
Cativante e original a tua escrita,

bj

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