Poemas, frases e mensagens sobre lágrima

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre lágrima

Poema e Poesia

 
Poema e Poesia
 
Poema e Poesia
by Betha M. Costa

Acabou a poesia que me sustinha a fé nos dias, e corria bicho solto pelas campinas do meu querer. Aquele que rolava em novelos de prazer pelas ladeiras dos sentimentos, bolhas d’água e sabão, delicadezas a explodirem em festas no ar.

Triste ver um poema espalhado pela casa, mãos perdidas dos dedos pelos cômodos, sem poder na pena e tinta tomar vida.

E um grito canta da sala à varanda, uma música cai do piano, uma lágrima alimenta o aquário e a alegria sai pela porta da frente. Na soleira um sorriso sem viço sobre o tapete de boas vindas.

Tudo por causa daquele nome retido na boca, que feito um livro guardou as palavras, e, levou consigo os meus versos. Sem ele não existe poesia que valha um poema.

*Imagem Google
 
Poema e Poesia

"Water-Room"

 
 
"Water-Room"

Já não me lembro d´ontem
"da ocidental praia lusitana"
nesta minha amnésia quinhentista
sei que existes - ó estrofe lusíada !
mas não sei se existe o teu tempo ...
e ... sei ... que não existe mais
a caravela que te ergueu - ó epopeia !
agora , em arremesso desesperado ,
o pescador , lança a rede ...
e ,como se fora oráculo,
pesca
o mar morto

Luíz Sommerville Junior , 060820141715

In Barquinho De Letras
 
"Water-Room"

A palavra AMOR

 
A palavra AMOR
 
A PALAVRA AMOR

Como se tudo em mim estivesse certo
Parte de mim já enlutou de vez
A Vida não me sabe, me esqueceu decerto!?
Poesia amanhã quem sabe, talvez?!
Paradas estão minhas palavras, me surgem tardias
Distraídas, ocupadas, ausentes até.
Esboroam-se no rasto dos meus dias
Estão remando contra maré.

Leva-as a raiva duma lágrima em liberdade
Deixam meu chão castanho de saudade
Fico ferida, espero por elas nos poentes
Sei-me perdida, não há modo de as entender
Depuro-as com doçura, lanço-as como sementes
Embalo-as no regaço, onde as deixo adormecer.

Desfazadas no tempo, cobre-as um nevoeiro
Fizeram meus sonhos hoje vagabundos
Sigo-as com amor, sigo-lhes o cheiro
Tremem na memória, nas mãos em gestos profundos

Caio na noite que se avizinha
Adormeço no útero de onde hei-de renascer
Ficou uma palavra como eu sózinha
A palavra AMOR
Disponho-me agora às lágrimas, neste Outono a acontecer
Como ao orvalho, se dispõe uma flor.

rosafogo
 
A palavra AMOR

A pobre gota de orvalho

 
A pobre gota de orvalho
 
Enquanto vive nas flores...
Encarna a beleza das cores
E se vê admirada e bela!

Tal majestade caminha
Por castelos encantados...
E faz da noite eternidade!

Sem dar conta do novo dia
Submissa ao destino morria
A pobre gota de orvalho.

Ulysses - http://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=41521

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Mas de repente alguém chorou
apesar de nascer um novo dia
e a pobre gota surpreendida
bebeu as lágrimas caídas
voltando de novo a encarnar
a beleza colorida das flores

Deslizou feliz pelos caules esguios
porque as lágrimas que sorveu
era de um amor belo e cristalino

O destino modificou-se
e no livro grosso da vida
ficou lá escrito então

Enquanto na terra existir
lágrimas vertidas por amor
nunca mais
a pobre gota submissa
morrerá de desilusão
e viverá sempre
em pleno esplendor.

Escrito a 21/06/08
 
A pobre gota de orvalho

dadiva

 
Sorriso que inspira a luz do sol brilho das estrelas na pupila
Dedos que merecem cada anel de saturno visao da perfeiçao na minha retina
Iris farta de amor e melanina
Labios que me prendem a voce presença que ilumina
Alma rica dadiva divina
Sua luz interior se propaga pelo breu das esquinas
Leva estigmas da vida e o calor da aurora
Menina mulher senhora
Razao da flor que aflora
Lagrima inocente da pequenina menina dos olhos que chora
Forma um oceano de saudade quando vai embora
 
dadiva

sopro de emoção

 
bate a chuva, chega a noite
e o vento como açoite
traz a saudade que a abraça
e acorda-lhe a memória,
que a ameaça!

lá acorda emotiva
e lá se encontra com o passado,
dele fica cativa
com o chão que a viu nascer,
ali mesmo ao lado

de coração partido ao meio
e a lágrima já sem água
pergunta ela ao que veio,
se o coração acumula mágoa

este poema não sabe que é esmola
para alguém que padece
nem que o coração consola!
neste dia que anoitece.

assim fica mais um poema
a esconder da chuva e do vento
que foram conjectura do tema
onde a saudade foi sustento.

natalia nuno
 
sopro  de emoção

Quando nas mãos de Deus... - Elen de Moraes Kochman

 
Quando nas mãos de Deus... - Elen de Moraes Kochman
 
Quando nas mãos de Deus...

Elen de Moraes Kochman

Quando nas mãos de Deus a gente se coloca,
No coração o regozijo faz morada,
Fardo fica leve, aflição não mais sufoca...
Cessa a lágrima! Vislumbramos nova estrada!

Quando nas mãos de Deus a gente se coloca,
A vida se renova ao longo da jornada.
Profundamente, a dor do nosso irmão, nos choca.
E perdão nós liberamos de alma lavada.

Quando nas mãos de Deus a gente se coloca,
O receio pelo amanhã não faz pousada.
Vencer batalhas, a fé sempre nos convoca!
E a alma, pra tudo, se sente preparada.

Quando nas mãos de Deus a gente se coloca...
Vida eterna é a parte da herança que nos toca.
 
Quando nas mãos de Deus... - Elen de Moraes Kochman

Infinity Ocean

 
 
Tombo
sobre a lage de Kilimanjaro
onde uma flor histórica
verte uma lágrima vulcânica
madrugando com as cinzas ...

Sommerville , noutro tempo ...
 
Infinity Ocean

O Choro

 
O Choro
 
O Choro

Ao perceber o cair da lágrima,
por entre os vales de tua linda face,
liberte o peito de toda lástima,
tire a tristeza de seu encalce.

Ao sentir a boca tremula,
sob a colina enrubescida,
cante o choro de forma amena,
de sua vida entristecida.

Feche os olhos, se concentre...
Somente águas cristalinas,
descerão solenemente.

Comece o mantra - libere o pranto!
O tilintar de seu soluço,
porque o choro tem seu encanto.
 
O Choro

Lágrima apaixonada

 
Vejo-te ao longe.
O meu coração bate mais forte com a tua chegada.
Aproximamos-nos e o coração quase que para.
A primeira lágrima rola em sinal de tanta saudade e amargura de tão poucos anos de existência.
Corro. Mais veloz que o mais veloz animal acampado na selva.
Veloz veloz veloz...
Mas tu sempre mais que eu.
E o tempo não passava.
Pareciam anos e anos a separar-nos.
Finalmente, frente a frente, soltei um suspiro, e o tempo não durou mais.
Senti o teu corpo junto do meu, o teu bater do coração, a tua respiração ofegante resultado da correria.
Beijei tua face, mais morena que o habitual, como o teu remédio calmante da alma. Apertaste-me contra ti.
Um abraço e nova lágrima, novo suspiro...

Acordei. Tudo isto não passava de um sonho.
Continuavas longe de mim.
E toda a água do meu corpo serviu
como consumação do meu sofrimento.
 
Lágrima apaixonada

Quem és?

 
Quem és?
 
QUEM ÈS?

Quem és, que desarrumas a que sou?
E não importa se amor não me tens!
Salto muros, desafio os céus,e estou
Triste, triste sempre que não vens.

Tudo sabes da minha intimidade
Pões meu coração ao vento
Morrem por ti meus olhos de saudade
Em cada lágrima minha és lamento.

É contigo que sempre converso
Altas horas, até alvorocer a aurora
Meus sentimentos transformo em verso
Dentro da vida és esperança que aflora.

Quando partir em alegria ou desespero
Quero que venhas comigo deste jeito
Companheira amiga contigo quero
Adormeçer levando-te no meu peito.

À Poesia que vive em mim.

rosafogo
 
Quem és?

Lágrima e causas

 
Uma gota salgada,
neste ocenao de mágoa.
Uma trégua, uma régua (passada)
uma folha amassada,

Lágrima,
um maço no fim, escasso,
um soluço sem espaço,
um laço,
um apagar de um traço,
uma negra linha em esfumaço.
um soco no meio do baço,
um distanciar (sem abraço)
um límpido líquido
em que me desfaço,
(e me refaço).

Uma vida,
(triste e amputada)
amargurada.

Uma família distante,
distanciada,
pela diástase assexuada.

Lágrima,
uma página,
(virada)
arrancada,
triste apagada
amassada,
em forma de água
na minha face rasgada
de mágoa,
vermelha, pletórica,
edemaciada.

Melhor água lavada
do meu coração
uma gota no oceano
da desilusão.

Lágrima,
uma álgebra
quebrada,
soma errada,
eu, tu e minha alma calada.

Mas com lágrimas, minhas mágoas, são lavadas com essas águas tristes e salgadas, que serão desaguadas bem no fundo, do oceano do mundo.

Postagem original: http://www.worldartfriends.com/module ... article.php?storyid=11034
 
Lágrima e causas

“Fim da linha...”. (LUTO)

 
“Fim da linha...”. (LUTO)
 
A viagem tinha destino, só seguir o roteiro.
Curtir a paisagem rumo ao trajeto sonhado
Porem em seu longínquo e confuso mundo
Partiu do trem em movimento aos braços de Deus

O teto, antes aparentemente estável e firme.
De repente são escombros e cacos espalhados
Nos trilhos da inquietação a alma soluça...
Margeando o coração, sangra a ferida aberta.

A dor da perda nos aprisiona os sentidos
Faz-nos impotentes, ata os movimentos.
Ressentidos, queremos de volta o passado.
Num lento e dolorido vôo, burlar o calendário.

Na frustrada tentativa de atrasar o relógio
Só resta o baque insano e o choro côncavo...

Glória Salles
04 setembro 2009
19h36min

Olá, sou filha da Gloria.
Mamãe está com a saúde bem debilitada por conta de alguns problemas emocionais acontecidos ao longo deste mes.
Estamos muito, muito triste, esse soneto não consegue exprimir a dor que estamos sentindo...
Obrigada pelo carinho de todos.

"Homenagem a essa menina tão amada,
que achou que a "viagem" não mais valia a pena,
e pulou do "trem da vida", para os braços de Deus...
Saudades e todo nosso amor ..."
 
“Fim da linha...”. (LUTO)

Nasci da tua ausência

 
Nasci da tua ausência,
Entre os sussurros nocturnos
Da nudez da lua, pálida,
Como a névoa dos teus olhos,
Que te cega,
Indiferente aos queixumes
Sofridos,
Ardentes,
Chorados...

Vi-me coberta de lágrimas,
Invísivel ao inquieto amor
Que só geme em meu peito.

Mergulhei na escuridão
Da noite sagrada,
E perdi-me entre trilhos
De bosques sombrios
(Como a minha alma?)...

Mortifiquei-me destruída
Na sensibilidade da palavra
E ausentei-me
De um corpo
Que nunca foi meu.
 
Nasci da tua ausência

LÁGRIMA ATREVIDA!

 
LÁGRIMA ATREVIDA!
 
 
LÁGRIMA ATREVIDA!

by FatinhaMussato

Uma lágrima atrevida,
cisma que deve
em minha face rolar,
recordando-me momentos,
que no passado deveriam,
ainda estar!

Simples gota salgada e quente,
sem cor, mas de intenso sabor,
como todas as recordações,
que às vezes nos vem maltratar...

Escorre cáustica,
deixando um sulco ardente,
que marca a minha face
e denuncia a minha dor!

Demonstra o quanto somos suscetíveis
ao efeito revivido da saudade,
confirmando que somos sensíveis,
embora às vezes escondamos a verdade!

Poema INÉDITO Nesta Data
Paranavaí (PR), julho/2010 - sábado - 14h55m.

Imagem: Google Imagens

Música: With You (Ernesto Cortazar)
 
LÁGRIMA ATREVIDA!

Lágrima

 
Sal
que
galga
a face
nasce
na mágoa
água
do
amalgama:
dor
e amor.
Sal
que
amarga,
nasce
morrendo
pela face
defalece
frio
no
vazio,
sem cor.
Água
da vida
que lava
ferida
desbotando
o amor.
 
Lágrima

Paz para Todos!

 
Quando penso na paz para o mundo,

logo esqueço de mim.

Meu problema já não é tão grande,

e a minha lágrima já não corre só.

Nada é mais tão meu.

Não é mais o meu sofrimento,

mas sim o sofrimento de todos.

Não é só a minha dor, sentida em meu isolamento.

É uma dor coletiva, entretanto é uma dor que une.

Entendo então, que só unidos, teremos paz.
 
Paz para Todos!

LÁGRIMAS DE PALHAÇO

 
- Que gotinha é esta,
que desliza suavemente
Pelo rosto pintado
do palhaço extrovertido?

Fez rir toda a platéia,
Faz rir a si mesmo.

( E agora, chora? )

Palhaço que carrega
o mundo nas costas...
Palhaço que ri,
quando quer chorar...

Não.
Não é uma lágrima
que eu vejo
a deslizar
neste rosto invisível.
( Anônimo rosto )
Rosto pintado,
Rosto marcado.

Não é lágrima.
É apenas um pingo de suor
na ponta do nariz.

Saleti Hartmann
Poetisa e Professora
Cândido Godói-RS
 
LÁGRIMAS DE PALHAÇO

Pétala

 
Uma pétala caiu desse canto de água
como folha de Outono que desmaia,
Uma pétala percorreu tez de frágua
ficou pendente dessa concha catraia.

Uma pétala gelou o frio do sentimento
como moinho de vento sem a semente,
Uma pétala ecoou todo o pensamento
sobrou palavra da gota que não mente.
 
Pétala

O MENDIGO E AS FLORES.

 
O MENDIGO E AS FLORES.

Autor: Soélis Sanches

... Havia um homem muito rico, muito poderoso que morava em uma linda mansão.
Em um determinado dia, esse homem resolveu homenagear seus amigos com uma grande festa em sua mansão. Então, chamou todo os seus convidados, cada qual mais abastardo que o outro.
Era noite, fazia muito frio e chovia mansamente.
As horas passavam rapidamente e, quando a madrugada chegava, um mendigo tocou a campainha daquela casa. O anfitrião atendeu à porta, e o velho mendigo pediu-lhe um prato de comida.
O proprietário daquela linda mansão ordenou a um de seus empregados que lhe preparasse uma bandeja com lixo e sujeiras.
O homem rico entrou no salão com a bandeja na mão sob o olhar incrédulo dos convidados, e diante de todos ofertou ao velho mendigo aquela bandeja contendo lixo e sujeiras.
O velho mendigo recebeu de suas mãos aquela bandeja e, com tanta alegria e satisfação que invadia seu coração agradeceu humildemente, o que surpreendeu a todos que se encontravam naquela linda mansão.
Com toda a sua humildade transparente, o velho mendigo pediu àquele homem rico que o aguardasse no salão, pois, em retribuição ao seu presente, ele também, gostaria de presenteá-lo...
E assim, o velho mendigo saiu em êxtase, com a sua bandeja de lixo e sujeiras na mão e, no centro do jardim daquela mansão, ele dobrou os joelhos no chão, fez uma breve oração e lavou a bandeja com suas lágrimas, logo em seguida, colheu inúmeras e lindas flores daquele jardim, e colocou na bandeja que brilhava de tão limpa que estava.
O velho mendigo, então, retornou ao salão daquela mansão com um radiante sorriso estampado no rosto e a bandeja de flores na mão, e presenteou aquele homem rico, enquanto os convidados ficavam estagnados sem acreditarem no que viam, e disse ao homem rico:
As pessoas presenteiam aos outros com aquilo que tem de melhor dentro de seu coração.
 
O MENDIGO E AS FLORES.