Poemas de paixão

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Minha flor, meu tão grande amor

 
Minha flor, meu tão grande amor

De tudo o que fiz na minha vida
Ser mãe foi a minha minha maior realização
Nove meses durou esse sublime amor
De alegria e de tudo o que melhor eu já senti

Quando nasceu, a minha flor era perfeita
Maravilhosa cresceu sempre brilhando única
Quando começou a parecer-se com um adulto
Eu vi algo mágico a acontecer na sua presença

Em qualquer lugar onde a minha flor chegasse
Crianças pequenas, bébés e outros seres inocentes
Reagiam sempre felizes perante a sua presença
Viravam os seus olhos para ela e sorriam-lhe

Brincavam com ela e queriam o seu colo,
Os que já andavam sempre caminhavam para ela
E em seu colo se calaram muitos choros e inquietações
Inexplicavelmente... e eu a tudo sempre assisti

Minha flor tão querida é mel para a Vida
Ela é tão especial e tão doce, a minha filha
Ela é o meu galhinho, a minha continuação
Desta árvore que me considero nesta Vida

Firme, determinada e com muito amor
Eu a eduquei tão bem quanto fui sabendo
E todos os dias enquanto crescia ela brilhou
Mas brilhou intensamente como o Sol no céu

E, na sua presença tudo se aclara e tranquiliza
Ela é uma pura estrela a iluminar os caminhos de todos os que a conhecem
Eu sou abençoada com a sua existência e com todos os seus mais belos sorrisos
Filha adorada, tu és a maior estrela no Universo e na minha vida
E eu te rendo homenagem pela benção da tua existência.

Amo-te muito Joaninha.

Mãe, 16 de Julho de 2016
 
Minha flor, meu tão grande amor

DANÇA COMIGO?

 
DANÇA COMIGO?
 
 
Eu só queria dessa noite
além dos passos da dança
um passo a mais
no teu corpo ver cessados
os meus anseios
nos movimentos ousados
de teus meneios sensuais...

busco-te a noite inteira
e, tu deslizas com outra
indiferente ao meu olhar
como é suave o teu dançar
em gingados de prazer e paixão
enquanto arrasto-me atrás de ti
pela força de irresistível atração...

dança comigo!
- um grito em pensamento
cheio de desejo
de ter nossos corpos jungidos
sussurros aos meus ouvidos
aos embalos de um "Chorinho" de Azevedo
ou um bolero com Miguel
na cadência de tua dança perfeita
ai..ai..tanto quero ser tua eleita
pra transpirar amor e mel...

fim de noite. Última canção
“Solamente Una Vez!”
de repente, uma emoção
minha face afogueia
o sangue gela na veia
e, o que eu julgava perdido
vem num convite sussurrado ao meu ouvido:
- Dança comigo?

Maria Lucia (Centelha Luminosa)
 
DANÇA COMIGO?

Tempestade dos Anjos

 
 
E a chuva cai por cair?
Não! Perdidamente ela cai,
Decai, descai, cai
E seduz suavemente no seu sorrir.

Eu sei que a chuva cai só em mente,
Sempre com a mesma intensidade,
Mas algo vai mudar brevemente,
Quando cair a mais bela tempestade.

Sinto-me tão caída no chão,
Meu anjo derrubaste me tão bem
e abristes as asas no meu coração;
Abraça-me com as tuas asas, elas cabem,
cabem, encaixam-se bem nas minhas,
Deita-te num só jeitoso impulsionar meu
e deixa-me sentir o sabor a mar do teu olhar.

Podes deixar-me morrer aqui no chão
Ou dar-me um pouco do teu ar se tiveres vontade;
Eu prometo se fazeres-me sorrir
que faço cair no teu divino coração
a mais preciosa tempestade.

Íris Correia/Quandoachuvacai - A.C.O.R

https://acor13.blogspot.com/2017/09/tempestade-dos-anjos.html?m=1
 
 Tempestade dos Anjos

Solta-me na noite

 
Atira-me no mar
Do teu desejo
Afoga-me em ondas
De prazer.

Solta-me na noite
Do teu querer
Arrasta-me em vielas
Ébrias do teu ser.

Aquece-me na fogueira
Do teu sangue
Queima-me no teu corpo
A ferver.

Toma-me na tua fantasia
De fera indomada
Que eu te tomarei em magia
De lua apaixonada.
 
Solta-me na noite

PERSEGUIÇÃO

 
Amor é vidro liso, vivo, escorregadio
Estrada livre: a gente passa na ida
Escorrega na volta e não se corta: volta
E amanhã a gente passa no mesmo caminho

Carrego o peso do verso não feito
O sabor de um beijo não dado
Sou aqueles segundos passados
Que marcaram tempo algum

Vou cheirando as esquinas
Procurando você – vou indo
Ando por toda a cidade
E não encontro nada

Quebro os ponteiros do relógio.
Desatinado durmo no espaço vazio
E não paro o tempo que corre louco
Dentro de mim e acordo com o dia:

Gritando seu nome!
 
PERSEGUIÇÃO

... Verdades...?

 
... Verdade...?

Busco na poesia refrigério
Para atender o coração...
Seu devaneio e mistério
Do que surge da vocação!

Fico a sonhar saudade
Vivificando minh’ alma...
Contigo sou realidade
Nada a temer, tudo é calma!

O objetivo é alcançado,
O coração pulsa forte.
É tu meu norte adornado
De esplendor consorte!

Será loucura? Brame d’alma
Vive gritando dentro de mim...
É morte? É vida? Ou trauma?
Trazer a luz é sempre assim!

Filho da fantasia, alegria amor
Dor da solidão d’onde dá vida...
Desmedida no papel ou computador
Traço atemporal, tela vencida!

Desfolho o passado enamorado
Voo de um lado para o outro...
Tal qual um colibri noutro
Tempo esquecido e chorado!

Naquele luar fulgurante
Por teus olhos perdidos...
Na constante noite cintilante
Por meu amado querido!

Deu-me toda, toda a liberdade
Em minhas noites insones...
Vivo dupla dualidade codinome:
Poemas, utopia, ou verdade...?

Mary Jun
 
... Verdades...?

Dissensão

 
 
Absorta em meus pensamentos

És o mocinho e o vilão

Se me apraz teu modo de amar?

Interrogação ou sinal conspícuo?

Tens um silêncio expressivo,

Olhos eloquentes, abraço compungido

Ora és desidioso, um batráquio

Noutros momentos és suave, doce...

Tens baunilha no arco do cupido!
 
Dissensão

Volúpia

 
O clarão ilumina-se na calada da noite
num retumbar de explosivas sensações
rasgando as vestes que cobrem
o meu corpo flamejante de ti

A chuva docemente inunde-me
em carícias perfumadas de timidez
numa volúpia incontida de querer

A chama intensa extravasa
o meu olhar lânguido de desejo
O vento irrompe no pensamento
em temporais de idealização
A neblina afaga-me vagarosamente
em danças de desnudo prazer
A terra humedecida estremece
num prolongamento sísmico de mim

E o sol, ah o sol
aquece-se sofregamente
da ternura e êxtase exaladas
embebendo a terra de imenso prazer
numa exultação incontida de ser…..

Escrito a 27/02/09
 
Volúpia

RETICÊNCIAS...

 
RETICÊNCIAS...
 
Nossa história pontuada,
No seu ritmo.
Um enredo sendo escrito, ainda sem final
Somos reticências...
Eu e você somos isso.
Sempre fomos desde o primeiro contato
Três pontinhos e nenhum deles querem ser o ponto final
Recusam-se.

Cada dia as reticências estão lá...
Como se não aceitassem a conclusão
Há tanto pra saber de você e tanto pra contar de mim
Que o único ponto não se permite grafar.

E as reticências avisam o caminhar da história,
Essa nossa, que não quer terminar, que anseia saber mais
Aprender mais um do outro,
Do nosso dia, do nosso trabalho, até dos nossos tropeços.

E nos alimentamos um do outro, do capítulo novo
Em admirações e suspiros que soltamos em tantas bobagens
Contrariando a opinião do resto do mundo
Porque não entendem nadinha do que queremos

Somos reticências, eu e você
Encantados com a aurora porque é vida que nasce todo dia
Luz da manhã, pontuada com muita reticência...
Com a cabeça ligada na espera, no novo
Não permitindo um fim.
Porque dar um ponto final é inaceitável
Para essa vontade que habita em nós

Ainda não ficamos prontos
Ainda estamos inacabados
Buscando um no outro o que alimenta a paixão
Que alavanca esse tanto querer

Somos reticências,
Esperando sonhos virarem realidade
Acreditando que algo ainda continua
Que essa história ainda não tem um fim...


Esse poema foi inspirado no poema Adoro Reticências, de autoria de Marina Esméria Ramos. http://odeter.blogspot.com/2012/12/adoro-reticencias.html
 
RETICÊNCIAS...

O Salva Vidas

 
O Salva Vidas
 
No verão fui guiada ao litoral

sem saber o que me esperava por lá,

mas sentia que uma louca paixão

encontraria naquele lugar.

O amor estava no ar

Que encanto!

Sol, areia e mar

tríade perfeita

convite para amar.

Da água te avistei e fiquei sem ar,

distraída a onda veio me apanhar.

Quando despertei,

tu estavas me beijando,

teus braços pareciam uma fonte de calor e

o sal da tua boca aumentava

a sede dos teus beijos.

Imaginei: Por esse momento,

me afogaria de novo!
 
O Salva Vidas

POETA PINTOR

 
POETA PINTOR
 
poesia-me quando
me percorres o corpo
com o olhar do poeta pintor
ávido por um mote
uma tela ao seu dispor
e põe-me a beleza pressentida
sensível aos dedos
escreve-me um enredo
na folha úmida do olhar
abrevia-me como num haicai
e demora-me na odisseia
cheia de ousadia
a palavra desaparece, fica vã.
pra declamar-me, apaixonado fã
sem plateia, ao final do dia...

Maria Lucia (Centelha Luminosa)
 
POETA PINTOR

Flor de Cacto

 
é do deserto que me deixas que se abrem as linhas,
árduas dunas de sede e areia em chão mártir de ventos,
sacrificando pegadas silentes

meu telhado, uma palavra que não
protege minh' alma de noturno sol
massacrante
trincando meus lábios,
retalhos de luz
que oásis nunca
alcança

[lábios expatriados
de um verbo que se move
molhado]

por baixo das pálpebras
estafadas
noites dão alucinógenos
às retinas
fazendo-me lembrar ser flor
desabrochando no teu corpo
naqueles instantes em que me acolhes
e ao mesmo tempo me espinha
 
Flor de Cacto

Quem me dera

 
Imagem Google

Quem me dera saber, se é você ao não!
O tal que me acertou invisivelmente;
O tal que provocou na mente agitação;
Também atingi você como você se sente?

Deixou-me sem ar e eu senti medo,
Como sempre sinto de nunca mais te atentar,
De nunca mais sorrir pra você!
Hoje quem me dera o teu sentimento ,tocar!

Quem me dera que fosse mais cedo,
Quem me dera saber que é mentira
Mentira não, mas apenas minha fita!
É que paixão acaba depressa e o amor?

Não espero que declare nada,
porque não tem que dizê-lo
só se quiser loucamente fazê-lo,
pare com esse olhar intenso que me consome!

Você é tão perspicaz, que o que escrevi
Vai ser película aderente no seu olhar
Perdoa-me todo este jogo de amar,
Que me perco sempre no seu jeito de estar !

Quem me dera que fosse mais cedo,
Quem me dera saber que é mentira,
Mentira não, mas apenas minha fita!
É que paixão acaba depressa e o amor?

Deixou-me sem ar e eu senti medo,
Como sempre sinto de nunca mais te atentar,
De nunca mais sorrir pra você!
Pare com isso se só me quer ver chorar!

Iris Correia/ Quandoachuvacai-A.C.O.R
 
Quem me dera

o teu mar

 
Mar adentro mar adentro
Adoro o teu «mar adentro»
de marés-vivas, que eu vi...
porque nesse mar adentro,
há mar a bramir por dentro
de outro mar, dentro de ti.
 
o teu mar

Aos pés do divino

 
O céu tombou sobre os nossos corpos
… despidos

As asas abriram-se em arco
engolindo a pele
… hirta

Profano o teu corpo num altar de prazeres
…faminta

E sucumbo ao peito
que me ofereces, aos pés do divino

18-11-15
 
Aos pés do divino

Esse alguém!

 
 
Olhou nos meus olhos,
Olhou na profundidade,
Eu voei com liberdade,
Por detrás da objectiva,
Eu olhei como tu, lembras-te?!

Como é que um olhar,
pode agitar tanto o coração
Um olhar desconhecido?!
de desconhecido não tem nada.

O seu olhar disse tanta coisa,
Não foi um olhar qualquer,
Não foi um ver, só por ver!

Olhou imenso
Bem dentro dos meus olhos,
Como eu olhei seus olhos, sua boca!
Foi um olhar intenso…

Vais lembrar-te se te tocou,
Quando a mim me tocou,
vais seguir em frente
como toda a gente!
E eu nunca te vou esquecer!

Quandoachuvacai/A.C.O.R
 
Esse alguém!

O teu gesto mais profundo

 
O teu gesto mais profundo
 
Como é possível que eu te sinta
Sem nunca te ter tocado
Sem nunca te ter corrido
Com as mãos o corpo, o pescoço
Sem os teus lábios ter beijado?
Como é possível te ver ao lado
Tão presente,
De corpo tão quente
Sobre o meu debruçado?
Como é possível poder
Ser tudo o que queria ter sido
Ter tudo o que queria ser tido
Sem ouvir de ti
Esse amor não dito?
Serei eu o mito que alguém sonhou?
Serei eu o "por vir",
O que não aconteceu,
O grito que não valeu?
...Serei eu?

Sou,
No resto do meu mundo
O teu gesto mais profundo.
 
O teu gesto mais profundo

Lado a Lado

 
Lado a Lado
 
Desejo dormir e despertar junto a ti

Comemorar as conquistas

Descansar após a jornada do dia

Em teu colo ser consolada quando necessitar

Quero ter muitos motivos para sorrir

Ser acolhida em teus braços quando chorar

Ficar ao teu lado, te cuidar

Pretendo te amar

Nosso amor multiplicar

Cantar e dançar canções para te encantar

Demonstrar todo o meu gostar

Sentir a tua paixão me acalmar

Se for da vontade de Deus,

nossos sonhos iremos realizar!
 
Lado a Lado

As pétalas do teu corpo

 
As pétalas do teu corpo
 
Desnudo as pétalas do teu corpo
em dedos febris me consumo
do teu olhar teço pássaros de fogo
do teu cabelo bordo cascatas fome

No meu rosto cintila Andrômeda
no meu peito latejos de mariposa
na minha boca a suculenta romã
nas minhas mãos o fulgor da manhã

No torvelinho da tua alma me perco
nas vítreas gotas dos teus poros, gotejo
na aura do meu estonteamento, levito
no insano momento de languidez, feneço

E no silêncio das minhas mãos febris
poeto versos no teu corpo consoante
na embriaguês das eternas vogais,
sussurro o sibilado vocábulo, amo-te

Escrito a 25/09/10
 
As pétalas do teu corpo

Beija-me

 
 Beija-me
 
A solução é desaparecer.
Sou só uma apaixonada,
Que observa o amanhecer
E que anda curva na estrada.

Deito a vista e imagino
o desejo das nossas bocas
a tentação do teu ar divino.

Eu choro mas não importa
Eu olho-te e isso é tudo.

Não me digas, não me sigas
Se for para me seguir peço que digas
Que sentes amor, ou então faz como eu,
Olha-me, olha-me só,
que isso irá corar-me.
Se um dia o suspiro falar o desejo;
Beija-me unicamente.

Ana Carina Osório Relvas/A.C.O.R

https://acor13.blogspot.com/2021/11/beija-me.html
 
 Beija-me