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Marginal

 
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Pêndulo de jirau anônimo,
fluxo de salivas, de poros, de cheiros.
Pólen de eiras e beiras
acorrentado em todos os flagelos humanos,
preso por não sentir pena
e ser a própria alma penada.
Alma, alma de nada.
Alma errada, errante,
alma cansada, caçada no mirante que nada vê
De onde nada se vê e venta.
Venta e carrega poeira e suspiro,
resfria o fraco de alma já gélida
E plana.
E pára.
Pára na margem, mas à margem de quê?

 
Autor
thiagodebarros
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/01/2012 16:23  Atualizado: 12/01/2012 16:23
 Re: Marginal
Quantas vezes eu me faço essa pergunta... "e páro e plano", mas "nada se vê"...

Gostei muito. Parabéns


Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 12/01/2012 17:12  Atualizado: 12/01/2012 17:12
 Re: Marginal
QUANTA MARAVILHA EM SEU POEMA, ENCANTO

MARTISNS