Marquei as margens
com a água a levitar na alma
caminhei entre vagas
para uma ilha deserta
com a ilusão nos bolsos...
Atravessei muros
com as palavras gravadas
em pulsares soltos
na prisão dos sentidos...
Abandonei as quimeras
num livro fechado ao tempo
para reencontrar
as páginas onde o pensamento
se esqueceu do tempo...
Do azul celeste
chegou-me uma carta
com destinatário (in)certo
para desenhar no olhar
um novo horizonte!
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...