Não inventei sonhos
quando deito o silêncio
eles chegam como uma canção
de forma verídica
imagens espontâneas
na mão que desce do vento passageiro
Movimentos que servem
para a maturidade abraçar
a felicidade de ser livre
em qualquer lugar
em qualquer disposição
Não é difícil amar os sonhos
com eles ter uma casa iluminada
onde os suspiros são notas tocadas
na harpa dos anjos ancestrais…
Colorir a vida com vigor
nos abraços sorridos
quando os sonhos são partilhados
e guardados no infinito
de cada ser… acontece outro sonho…
Não foi difícil habituar-me
aos desejos destas imagens
saber que são passagens
que ficam no tempo de cada olhar
que assim queira acreditar!
Ana Coelho@2024 ao abrigo dos direitos de autor
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...