Na panóplia do tempo
o espelho reflete
os fios brancos do cabelo
que voam ao vento
com asas de realidade
nas ancoras da verdade
que os pintou
no destino destemido
que em mim vagueou...
Canto hinos soltos
de frente ao espelho
desfio as horas
nas brumas onde me deito
para recomeçar os cânticos
que aprendi a soletrar
no caminhar sereno
onde albergo tudo
com o nada a relembrar
a efemeridade da vida...
Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...