Poemas, frases e mensagens sobre natureza

Seleção dos poemas, frases e mensagens mais populares sobre natureza

O Deus Que Habita Em Mim!

 
O Deus Que Habita Em Mim!
 
O Deus que habita minh'alma,
Vem da aurora dourada
Com seus raios vivificadores
Que renovam as Esperanças e a Fé
Para um novo dia...

Vem dos lírios dos campos e
Dos jardins floridos...
Vem do crepúsculo do Sol com
Seu espetáculo de cores douradas
No horizonte...

Vem da noite enluarada
Com suas estrelas brilhantes,
Reluzentes, estrelas cadentes
E sua Lua encantada...

O Deus que habita minh'alma,
Vem do divino orvalho
Da madrugada
Com suas gotículas prateadas
Caindo sobre as flores delicadas...

Vem do lindo azul do mar,
De toda à natureza,
Das matas verdes e igarapés,
Cachoeiras e do lindo
Canto dos passarinhos
Como o canto do rouxinol e
Do bem-te-vi...
Vem dos Salmos de Davi....

O Deus que habita minh'alma
É o Deus do Amor, da mística rubra flor,
Do peregrino e trepidante beija-flor,
Dos nobres sentimentos
E enlevados pensamentos...

Vem da chuva que faz brotar...
Vem do místico arco-íris
Com suas cores sutis...
Vem da melodia
Da inspirada poesia...

Enfim, o Deus que habita em mim
É o mesmo que está em toda parte,
Em tudo e em todos,
No meu e no teu coração,
Somos filhos da mesma criação,
Do mesmo Pai Criador,
Portanto, somos todos Irmãos,
Filhos do Amor!

Elias Akhenaton
 
O Deus Que Habita Em Mim!

A minha ilha enlutada

 
O pranto ressoa na ilha enlutada
no enlameado das aguas em furor
jaz sem honra a beleza amortalhada
d´um exíguo paraíso outrora em flor

Suspende-se a vida em estupefacção
de um povo bravio, soterrado na dor
perdem-se vidas na estúpida tragédia
e ao olhar incrédulo … surpreendido
junta-se a agonia do futuro sem cor

Em momentos de autentico desalento,
alimentando-se da sua própria dor
cerram forte os punhos…. crentes
trajando a ilha de renovada cor

Num pranto incontido …sufocante
chora-se os corpos na morte perdidos
e murmura-se uma prece resignada
de um povo, unido na reconstrução.

Escrito a 22/02/10
 
A minha ilha enlutada

MAIS UM DIA

 
MAIS UM DIA
 
O sol brilhou,
O dia amanheceu...
A vida nos chamou,
Um novo início nasceu!

Olhando para o céu,
Vemos um clarão crescente
Refletindo a luz do sol,
Aquecendo nossa mente.

Os pássaros a revoar
Alegremente cantando...
Convidam-nos a despertar:
Milagre se renovando!

Tem festa na criação,
É Mais um dia a nascer...
Sentimos no coração
A delícia que é viver!

Eis aí mais uma chance:
Renove sua esperança!
Deus está ao nosso alcance,
Tenha confiança!

P.S as estrofes 1 e 5 são de Manoel Oswaldo e as 2,3 e 4 são de Mary Jun.

DUETO

MANOEL OSWALDO
E
MARY JUN

( 08/10/2012)
 
MAIS UM DIA

Floresta Mística

 
Floresta Mística
 
Viaja o meu peregrino pensamento,
Ao encontro do templo zen da floresta.
Pairando como uma pluma ao vento,
Na vibração de sua paz manifesta.

Quão encantadora é à mãe natureza!...
Reflexo do Arquiteto Deus Criador,
Fonte da mais pura e indelével beleza,
Concebida no santo jardim de amor.

Contemplo o verde esp’rança das matas,
Seu frescor e o canto dos passarinhos
Que sob os arrebóis fazem serenatas...

Inda às cachoeiras e suas cascatas,
Que n’alma lançam gotas de carinhos,
Revelando minhas insp’rações inatas.

-**-Elias Akhenaton-**-
 
Floresta Mística

VERDE

 
VERDE
 
A beleza da erva se vê na flor

Desponta glória em cor e perfume

Desenhado por dedos de amor

Em linhas e corpo delicado

Cativa olhares

Insignificantes ramos sem flores

Brotam sugando da mesma terra

Onde a flor entre folhas rara se faz

Mas há a erva pequena

Verde esmeralda

Que no escaldar da água

Exala seu aroma e sabor

Acalentando a alma

Verde escolhido a tingir tantas folhas

Completo e perfeito

Torna leve o ar, acalma o olhar

Entre folhas e flores se traça essa matiz de amor

Em suspiros profundos que alegram meus pulmões

Confesso que quando escrevi, eu pensei numa xícara de chá de erva cidreira, que enche o ar do seu doce perfume...
 
VERDE

Parceria

 
 
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Parceria

Os pássaros de Boa Viagem
Não são gaivotas

No ritmo do seu voo conjunto,
Dezenas, em sincronia, brincam de
Roda gigante levitante e
Carrossel acelerado

Os pássaros de Boa Viagem
Não são gaivotas

Não caminham pela beira-mar,
Não seguem o pescador,
Voam rasante por cima dos automóveis,
E libertam seus ocupantes da rotina
Absurda, da
Escravidão da idéia fixa,
Do pensamento recorrente

As asas da imaginação abrem-se
Orgulhosas,
Um rosto bonito no retrovisor sorri,
Ainda há tempo para mudanças

Os pássaros da praia de Boa Viagem
Não são gaivotas parceiras,
Mas, ouvindo a sinfonia da natureza,
Bailam ritmados no céu azul
Tocando seus delicados pés
Nos ventos mornos de alegria

____

Stand by me - John Lennon
 
Parceria

Haicais Diversos (para Srimilton)

 
Haicais  Diversos  (para Srimilton)
 
Haicais Diversos ((para Srimilton )
by Betha Mendonça

HI
Pontinhos carmim,
Cobertura chantilly –
Cerejas na neve.

H2
Terna transparência –
Nas asas da borboleta,
As cores do mundo.

H3
Um broto de vida,
Rompe dureza do solo –
Plantinha no asfalto.

H4
Areia, corais, peixes –
Um aquário gigantesco
É o fundo do mar.

H5
Vestida de vida,
Na concha de folha seca,
Dorme a lagarta.
 
Haicais  Diversos  (para Srimilton)

Caminhar além...

 
Caminhar além...
 
Chegaste assim com cara de verão 
Muitos não apreciam esta estação 
Por que tens uma afeição 
Um tanto triste meio sombrio 
Desnuda às árvores deixa sem brio, 
Mas tens um quê de apaixonado 
Quando vislumbre no silêncio que, 
Pertence-te deixando - nos desejados, 
Nostálgicos e enamorados; constitui... 
Assim, ares suaves ventos agradáveis 
Adejando aquelas folhas secas sem, 
Destino como viajante peregrino inevitável
Tuas cores nos fazem caminhar além... 

Mary Jun
 
Caminhar além...

A poesia

 
A poesia
 
A poesia não é a cadeira de balanço da consciência
É a árvore intacta, plena de possibilidades
Árvore professora, mestra natureza, universidade transubstancial
O poeta não corta a árvore para dela se servir
O poeta sabe que a árvore é um ser magnífico
O que encanta o poeta é a beleza inerente e a inteligência da semente
Linhas e cores
Quando a vida é mais fresca à sombra de uma árvore
Quando o vento alucina as folhas
Quando o fruto está maduro
Tudo isso, o aroma intrínseco, a vida harmônica
É natural o sonho do poeta
A poesia não é a cadeira de balanço da consciência
É a árvore intacta, universidade transubstancial...

(Ronan Cardoso)
 
A poesia

O Sonho e os Choupos

 
O Sonho e os Choupos

Ao nosso lado direito o ribeiro corre livremente, devagar,
num ritmo compassado, indiferente à nossa presença.
Estamos deitados à sombra dos choupos, na erva verde e viçosa,
que permanentemente parece agradecer às águas que passam,
a vida exuberante, extrema, saudável, que ostenta vaidosamente,
e que provoca em nós uma inveja imensa, tranquila, redentora,
quase não nos parece inveja...
Está-se bem aqui, a sombra profunda e a erva fresca protegem-nos
dos raios abrasadores e deixam-nos suavemente atordoados,
dormitantes, como quem sonha acordado.
Passo pelas brasas, num meio sono leve, ligeiro,
e deixo-me levar num sonho bonito, que por parecer tão perfeito,
me parece desde logo que é um sonho...
Dançamos por entre a floresta de choupos esguios e pouco vestidos,
que projetam uma sombra compacta apenas pela densidade da sua população,
parecendo todos eles de mãos dadas, comprometidos, entrelaçados
e debruçados sobre as margens do riacho, num autêntico ritual
de veneração, de agradecimento e de cumplicidade tão natural.
Danço contigo rodopiando, apenas para relembrar como era dançar,
prazer que usei em tempos e do qual me esqueci.
E continuo a sonhar, devagarinho...
Aah!!, tão bem que se está no campo!

Ruinav
 
O Sonho e os Choupos

Beleza que não se esquece

 
Beleza que não se esquece
 
Um sonho tão belo é ver a natureza
Na realidade e nas múltiplas flores...
Quando a vejo fico apreciando...
As suas tão lindas e variadas cores.

No céu vejo o sol a brilhar...
Um azul tão belo a me encantar
Nos rios águas que vão caminhando
Para nas fontes desaguar.

Na brisa cálida do amanhecer
Sinto o toque gélido do sereno
A saudade vem me entorpecer
Com lembranças e seu veneno.

Em toda beleza admirada
A que nunca vou esquecer
É que um dia em seus braços
Eu vi o amanhecer.

Do You Know Where You're Going To - Diana Ross
 
Beleza que não se esquece

A Fogueira

 
A Fogueira
 
Como uma árvore, que acariciada pelo vento, balança suas folhas em chamados.

Como a chuva, que escorrega maliciosa, nas paredes dos prédios, trajetória seguida por um ponto.

Como a música, que inflama a alma e eleva a matéria.

Como o doce, que lambe-se.

Como pelos, que aquecem, fogem presos e flutuam até pousarem entre nossos lábios.

Como segredos, que aproximam os lábios da pele em sussurros.

Navegar sobre, entre, para, além.

Oceano dos céus. Entre vidas.
Para sempre. Além do bem e mau.
 
A Fogueira

*A magia do amor*

 
*A magia do amor*
 
Quero te dar um pedacinho do céu
Ou o branco da nuvem passageira
Poder olhar e ver o sorriso teu
Brilhando mais que uma estrela.

Tirar-te todo vazio da solidão
Suas tristezas poder apagar
Dando alegria ao seu coração
Como sol da esperança te abraçar.

O vento em seu rosto soprando
A sensação de leve brisa a te tocar
É minh'alma te confortando
Com o amor que tenho pra te entregar.

Ouça os pássaros que cantam baixinho
Quando seu dia amanhece
Vão te acordando devagarzinho
Levando meu canto e minha prece.

Ofereço esta minha inspiração
Nesta singela poesia
Recebe com toda emoção
Junto com a natureza e sua magia.

Dan Hill - Nunca pensei que eu poderia amar
 
*A magia do amor*

Estúpido Humano

 
Estúpido Humano
 
Porque me desnudas e me matas
estúpido humano?
não vês que assassinando-me
também morrerás?

Porque teimas em possuir
a cegueira maior que o universo?
será que na tua alucinada loucura
não me sentes leal e submissa?
Porque deambulas altivo, prepotente
no mundo que destróis?

Pára, pensa,
desce do teu pedestal
não me tortures, ama-me
porque eu sou os teus pulmões
as tuas veias, o teu agasalho…
o murmúrio da tua voz

e sem mim não sobreviverás.

Escrito a 27/01/10
 
Estúpido Humano

Desabrochar da natureza...

 
As flores desabrocham viçosas,
Saudando o sol que brilha e as acaricia,
Na manhã esplendorosa que inicia,
Prevendo emoções maravilhosas...

Borboletas acordam dengosas,
Ensaiando seu bailado de magia,
Os pássaros trinam em sintonia,
Acordes de sinfonias maviosas...

A natureza sai da letargia,
Do frio e triste inverno, despe o manto,
Exuberante, expõe todo encanto...

Tudo se transforma, tudo é alegria,
É um novo ciclo, uma nova vida
Que a Deus agradeço comovida...
(ania)
 
Desabrochar da natureza...

EMPRESTAR ASAS...

 
EMPRESTAR ASAS...

ele inspira e empresta asas
aos meus poemas circunvizinhos
nuns furacões de ventozinhos

rodopiando,
comezinhos

a rebentar em múltiplas estrofes
nos rega-bofes
das “apóstrofes” dos meus caminhos

e a rima que, lá de cima, convém ao clima
não tergiversa dos versos...
não malversa o rimalho em vice-versa...

“pois flutua e encanta incontroverso
o canarinho que trova no mangue
um som chiquitinho de universo”
 
EMPRESTAR ASAS...

Desejo de um coração...

 
Desejo de um coração...
 
 
https://www.google.com.br
http://www.artmajeur.com/pt/art-gallery/carlos-v-pinto/164284
Pintura de Carlos V. Pinto

Quisera eu ser a nau
Em alto mar cheia de flores
Que acalmam as dores
Suturadas pelas mãos de Deus
Quisera eu ser a bonança
Que vem depois da tempestade
Ser a brisa da saudade cravada no peito
Num silêncio que grita tua ausência
Que se faz oceanos lapidados
Por lágrimas de diamantes
Provindas dos olhos tristes
Seguindo uma linha tênue
De paz e felicidade
Ainda que a tempestade
Me faça maremoto...
Me jogando contra o rochedo
E eu sem medo...
Consiga prosseguir...
No homem de desejo
Que habita em ti
Em em barquinho de papel
Navegas no teu além mar...

Ray Nascimento
 
Desejo de um coração...

onde esta o raciocinio ?

 
E estranho que os animais irracionais vivem em harmonia com a natureza e compactuam com seu crescimento enquanto os animais racionais a destroem querendo impor seu dominio sobre ela extinguindo seus recursos
Onde esta o raciocinio ?
 
onde esta o raciocinio ?

HAIKAI < I >

 
HAIKAI < I >
 
O Amor é dueto

Entre duas almas afins...

É amor-perfeito.

Elias Akhenaton
"Eterno aprendiz, um peregrino da Vida"
 
HAIKAI < I >

Sementes de amor e esperança

 
Sementes de amor e esperança
 
O dia amanheceu com aquele cheiro a hortelã. Tio Janeca chamou o sobrinho Zeca que, ainda, dava voltas na enxerga de palha a que chamava de cama.
- Levanta-te, Zé preguiçoso, que o galo está quase a cantar!
Zequinha era um jovem amargurado, órfão de pai e mãe, no auge dos seus 15 anos, abandonou os estudos porque a inteligência não o havia contemplado e porque ficara entregue aos cuidados do Tio Janeca, seu único parente, eremita por opção, agora, acompanhado do desmiolado rapaz, invasor das suas horas de meditação e contemplação da natureza.
- Oh tio, eu hoje podia dormir mais um pouco, a Xinha está prenha e agora não dá leite, se não tenho de ordenhar a cabra para que é que preciso levantar-me tão cedo?
- Anda, senta-te aqui junto a mim e come estas sopas de café com leite!Sabes? A natureza respeita os seus horários e, tal como tu, também dorme, mas para isso Deus fez a noite. Se somos parte dela temos de respeitar as suas regras.
- Oh tio, mas eu sou parte da natureza?
- Claro que sim, tudo o que foi criado por Deus faz parte da natureza. Olha vem daí, vamos sentar-nos debaixo deste velho carvalho.
- Agora respira fundo e pensa nas estrelas, nas nuvens, no sol e nos ciclos da lua…
Consegues perceber como cada um deles surge e desaparece conforme o horário que lhe foi destinado pelo Criador?
- O tio sabe cada coisa, nunca tinha pensado nisso, eu cá só me apetece dormir.
Nisto, Zacarias, o galo capão, cantarolou a cantiga que Deus lhe encomendou para acordar a humanidade e Zeca entendeu finalmente que àquela hora da madrugada a natureza despontava na sua plenitude e quem muito dormia nunca haveria de testemunhar tamanho milagre.
Ali, mesmo na sua frente, o carreiro das formigas atarefadas atropelava-se na correria desenfreada pela sobrevivência, ainda mal rompera a aurora e já estes seres minúsculos cumpriam o seu destino.
O Tio Janeca tirou do bolso das jardineiras umas pequenas sementes e ordenou a Zeca, com a convicção de quem já viveu o suficiente para ensinar as experiências que a vida lhe transmitiu:
- Anda, quero que deites estas pequenas sementes à terra!
- São sementes de quê tio?
O velho eremita respondeu:
- São sementes de amor e esperança.

Maria Fernanda Reis Esteves
49 anos
Natural: Setúbal
 
Sementes de amor e esperança