Bolinhas de sabão

Ledalge,
Noto alguma amargura nestes versos.
Já agora querida quem não te lê não sabe o que perde.
Beijinhos na alma
Nanda

Permita-me dizer, Ledalge, que este registo não é o seu. Existe correcção na escrita (inevitavelmente, ou não assinasse a autora por Ledalge) mas falta a magia que imprime à escrita em soneto.
Parece-me que há, neste texto, uma crueza, um azedume que tolda a escrita.
Diria mesmo, que este texto aparenta ter sido produzido num estágio evolutivo anterior ao que conheço da autora.
Aguardo para ver o desenvolvimento.

Valdevinoxis

Um poema sem sal, só pode ser doce, mesmo que seja triste, traz em si uma lembrança de infância, das bolinhas de sabão que flutuavam no ar e "ploft" sumiam ao estourar... Saudade tem dessas coisas, minha amiga, saudade faz nossa alma doer, sem nossos olhos ver....

Bjo daqui.

Bolinhas de sabão, nostalgia, e muita inspiração,quem o deixou de ler perdeu o seu delicioso tempero... Um beijocarinhoso Lu

"a saudade faz nossa alma doer,
sem os nossos olhos ver...."

Igual chora o menino,
de canudinho na mão.

Da bolinha de sabão,
toda multicolorida.

Que ele mesmo inflara,
mas estourou-se no ar.


(o mote do comentário da Helen)

beijo e afeto irmãzinha
Silveira

O desejo de libertação plena das contingências da vida fala a linguagem dos sonhos; todas as lutas parecem perdidas no fim e a paz é um pressentimento de que somos mais importantes do que todos os nossos problemas.
Gosto muito deste poema.
Abraço.

Recebi tua bolimha de sabão com teu verso que adorei, e devolvo a bolinha levando lá dentro meus parabéns e um beijo de amizade.

célia