JADE.JADE
Já chorei para morte tão voraz!
Ah! Hoje! Chorei de emoção...
De alegria, até sorri p´ras flores
Eternizarei esse afago n'alma!
.
Jade: és preciosa uma jóia rara.
Alegrou-me como a primavera
Deixou-me vermelha, pois sou
Extremamente retraída e tímida.
Jade querida,
esta foi a forma que encontrei
para agradecer-te pelo poema
Mary Jun dedicado amim.O qual
deixou-me felicíssima!
Postando este mimo para ti..
Beijos na tu'alma iluminada
que Deus te abençoe ricamente!
Mary Jun
Encontro-te
Num lugar indefinido eu te encontro...
porque te procuro!
Brilham os teus olhos...
sede de te beijar.
Movem-se os teus lábios...
desejo de te amar.
Vem,
dá-me a tua mão.
Dar-te-ei
o coração!...
Encontrando-te,
encontrei-te
para sempre!...
CASAMENTO [1]
C Cansou-se de acreditar no amor.
A A su' alma afligiu-se e se pôs a prantear,
S Sempre retraída, sempre a chorar....
A Asfixiou do peito tais sentimentos.
M Muitas foram as dores e tormentos...
E E as lembranças faziam-lhe sofrer.
N Nada, nada conseguia demover
T Tanta decepção e falta de sorte;
O Outra vez se casar? ( Vida ou morte?)
Irei me encontrar em seus lábios
A falta de você em minha vida
Propaga-se na mais possível dor
Prenche esse vazio, nossos fascinios, o seu amor
Fico sem sentimentos, sem lhe tocar
Uma saudade que chora em meu peito
Ainda seremos amantes naqueles deliciosos contágios
Irei me perder em seus lábios
Você ainda ira ficar na espera de me encontrar
Quero me imaginar no fogo de seu desejo
Peço sorrindo mais uma vez, quero ainda te amar.
Ainda imagem daquelas insanas noites de piaxão
Nunca meu amor, irei te esquecer
Estou á espera de ti, venha me aquecer
Como sou apaixonado por você
Beijos de amor invadindo seu corpo
Meus olhos si perde nesse intenso silêncio
Essa vontade louca, cada vez mais de te amar.
Esse amor que por você, estou sentindo.
Seu corpo insanamente eu o invadindo
Intensa excitação, loucura, minha doce sedução
Autor: martisns
21.03.2013
Eu
N avego pelas vias frias
E ntre elas deixo
U m pouco de mim
S empre pálida
A usente e perseguida
S ei apenas de onde vim
A ssim sigo sem rumo e sem ar
N uma busca constante nesse
T empo chuvoso e cinzento
O nde vivo sempre
S ozinha, fria e ensanguentada
Fingimento Poético!
Fugaz e inspirado
Incessante na sua escrita
Não olha para o tempo
Gosta dos pormenores
Imagina o impossível
Manipula personagens
Enverga várias vidas
Não perdendo a sua no entanto
Torna tudo mágico
Obstinado é o poeta!
Prosa ou poesia
Ornamenta os seus textos
Encaminha os leitores
Todos somente numa direcção
Imaginar e viver
Caminhar num só sentido
Objectivo cumprido!
Coração sem Pontuação
Coras com o meu olhar
Oras pela nossa união
Reverberas no peito
Abrasado, disparas:
Cedilha e til para quê?
Apontoado é nosso bem querer
Ocultado nesse...
Aos meus filhos
http://olhares.aeiou.pt/desenho_foto1934700.html
P ela noite chegaste de mansinho
A manheceste em mim o teu olhar
T al como estrelas um brilhozinho
R egou no meu peito a despontar
I mortal amor, carinho, calma…
C omo flores devolvidas p’lo céu
I nvadiste meu ser e na minha alma
A li plantaste o jardim que é teu.
H oje lembro o dia em que nasceste
E pergunto que bem fiz eu a Deus?
N essa hora em que me apareceste
R osto a sorrir p’ra mim aos olhos meus!
I nvadiste minh’alma e me acolheste
Q ual raiz infinda abraça a terra
U m doce olhar e os céus me deste
E a certeza do horizonte na serra.
AMO-VOS
Mar Português
Mar infindo… Adamastor!
Turbilhão de ondas,
agitando embarcações,
sem rumo… ou talvez não,
na busca incessante
do pão nosso de cada dia
Inalando a maresia
que os ventos do Norte
e a força das marés
oferecem àqueles, que tão bem
conhecem a sua linguagem,
a sua magia…
Esperança de vida,
leito de morte…
Encantamento de sereias,
traição, beleza intemporal
que os nossos olhos perdem de vista.
Tela azul ou esverdeada, colorida.
Inspiração de poetas,
sonho de férias, paraíso,
cruzeiro do amor,
opção de carreira,
farda engomada.
Voo de gaivota,
Ilha…Ilhota
Princípio de tudo,
Génese da vida
Onda gigante… tsunami
Palco de descobertas.
O mar é afinal português
Porque a ele as gentes lusas
Entregaram o seu fado… o seu destino
O mar é… nada mais
Que uma grande parte da Obra Divina!
Maria Fernanda Reis Esteves
48 anos
Natural: Setúbal
Altair
Dentre toda a amizade conquistada,
Incontornável afecto se bastante,
A que mais finjo insípida e ignorada,
Na verdade... se revela mais constante.
Assumo esta incoerência inusitada,
Conquanto não perturbe de insolente.
Observo a condição sublimada
Revestida de sentido inteligente
Respeito que se deve à coisa amada.
E não sendo demasiado indulgente,
Inda assim, indulgência observada.
Amo o que sinto de ti em toda a gente