Para o ano vou ser pai
Para o ano vou ser pai! No mês passado começou a nascer e já nasce desde aí. Hoje soube que estava a nascer! Para o ano nasce e eu nasci hoje também. Para o ano vou ser pai! Um pré quarentão, mas pai! Para o ano vou ser pai... eu, pai e ela mãe. Ela também nasceu hoje... comigo.
Para o ano vou ser pai e hoje está uma noite que nascerá em todos os dias que por aí vêm!
Para o ano vou ser pai!
Nem estou em mim!
Manuel Saiote (Valdevinoxis)
Poetas que choram e amam
Parti meu pensamento em mil pedaços...
Ouvindo o som que vinha dos espaços
Eu olhava incansavelmente a Lua cheia
Tremia e o sangue fervia em minha veia...
Ah, tornavam-se par de asas os meus braços:
Sentia desenlaçar em mim os nós e os laços.
Quantas horas fiquei assim eu nem me lembro,
Uma..., duas...., três..., melhor parar não vou lembrar.
Era mês de Junho? Julho? Agosto? Ou Setembro?
Chamava ininterruptamente pelo seu nome.
Hoje, somente hoje fui voltando a realidade
Ontem eu estava transformada do amor que me consome:
Relembro que tudo que vivi ontem foi verdade...
Ah, devaneios de amor sempre deixam saudade!
Mas, a noite morre, o dia nasce e desperta a cidade...
E pouco a pouco a rotina de todos os viventes recomeça.
Assim foi. Assim é. E, assim sempre será.
Muitos vivem e contam as coisas que viveram;
Alguns se lembram, mas fingem que esqueceram
Mas, pela mão de Poeta o verso se eternizará!
ME ESPERE ATÉ AMANHÃ [1]
ME ESPERE ATÉ AMANHÃ [1]
M - Meus dias tornaram-se tristonhos
E - E minhas noites bem mais frias...
E - Eu vi meus sonhos se desabarem,
S - Só restaram pesadelos e agonias.
P - Perdi a esperança e o rumo
E - E agora nem sei como caminhar.
R - Reerguer a casa, sem ter prumo?
E - E sem ter os sonhos para sonhar?
A - Ah, que sina cruel essa minha,
T - Tudo que vejo me faz lembrar
E - Ela, minha amada, minha Rainha!
A - Ah, se eu pudesse vê-la agora,
M - Meus olhos voltariam a brilhar,
A - A tristeza e a saudade iriam embora,
N - Nem mesmo uma só lágrima iria rolar;
H - Hoje, esta dor que me devora:
A - Âncora que me arrasta ao fundo mar!...
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Abraço e volte sempre.
Roberto Jun
HUNTR
Há um anjo que alegra o Luso Poemas...
Unindo carisma, versatilidade, inteligência e amor.
Nasce do seu coração comentários sábios e felizes!
Terna, cativou-me pelo caminho da web...
Reservada, verseja com maestria. “Meu querido Nilsson...?”
saudade
Sempre que a nostalgia silenciosa
Assola meus pensamentos e os profana
Utilizo as palavras caladas
Dou silêncios prometidos ao tempo
Ando pela esperança
Dando vivas à tristeza, repentinamente
Entro na vida alterada.
Sinetas tocam ao vento e parto ...
ANDRÉ
(Acróstico dedicado ao meu filho)
Ainda trago viva na memória,
Não esquecerei enquanto vivo for
Do dia que nasceste, e te dei amor,
Reergui a cabeça e mudei a história
E orei, e louvei, e agradeci o Senhor!
RESSUSCITOU
Ressurreto ressurgiu dos mortos lutou e venceu.
Era, o terceiro dia após à morte veio vida nova
Sangue inocente derramou-se, por amor sofreu
Seguiu o calvário não cedeu foi grande a prova
Unigênito cordeiro de Deus rejeitado pelos seus
Silenciaram desprezaram ali, no decesso a cova
Céticos não deram crédito a glória de Deus Jesus
Imortal a morte não o deteve na aflição na sova
Toda honra e glória ao Salvador por nós padeceu
Ontem, hoje e sempre. Eterno, aleluia. A fé renova,
Um ato de amor indivisível não foi de um fariseu!
Mary Jun
16 - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. João 3/16.
Mary Jun
abril 17
Guarulhos,SP
Poetas,amigos e visitantes. FELIZ PÁSCOA!Junto aos seus, que o verdadeiro sentindo da páscoa reine nos seus lares. Que as ricas consolações do Espírito Santo de Deus, sejam derramadas sobre vocês!
Tristes momentos
T enho um sentimento
R ude, a bater dentro do peito
I ntantes de reflexão!
S into a desilusão, num mundo onde
T odos podem dar um pouco de
E sperança, com o seu saber
S empre ensinando e aprendendo.
M orro por dentro, quando
O uço a voz da discórdia
M uitos feridos... magoados...cansados, a
E sperança mergulha em
N ada, por banalidades...
T odos têm lugar, nesta viajem
O nde o amor deveria prevalecer!
S erá que não podemos juntos crescer?
Mar Português
Mar infindo… Adamastor!
Turbilhão de ondas,
agitando embarcações,
sem rumo… ou talvez não,
na busca incessante
do pão nosso de cada dia
Inalando a maresia
que os ventos do Norte
e a força das marés
oferecem àqueles, que tão bem
conhecem a sua linguagem,
a sua magia…
Esperança de vida,
leito de morte…
Encantamento de sereias,
traição, beleza intemporal
que os nossos olhos perdem de vista.
Tela azul ou esverdeada, colorida.
Inspiração de poetas,
sonho de férias, paraíso,
cruzeiro do amor,
opção de carreira,
farda engomada.
Voo de gaivota,
Ilha…Ilhota
Princípio de tudo,
Génese da vida
Onda gigante… tsunami
Palco de descobertas.
O mar é afinal português
Porque a ele as gentes lusas
Entregaram o seu fado… o seu destino
O mar é… nada mais
Que uma grande parte da Obra Divina!
Maria Fernanda Reis Esteves
48 anos
Natural: Setúbal
Altair
Dentre toda a amizade conquistada,
Incontornável afecto se bastante,
A que mais finjo insípida e ignorada,
Na verdade... se revela mais constante.
Assumo esta incoerência inusitada,
Conquanto não perturbe de insolente.
Observo a condição sublimada
Revestida de sentido inteligente
Respeito que se deve à coisa amada.
E não sendo demasiado indulgente,
Inda assim, indulgência observada.
Amo o que sinto de ti em toda a gente