Nada mais emocioante que esse 'aprochegamento', indescritivel sabê-los e ouví-los, Aline, HorrorisCausa, benjamin, Alemtagus, Rogério... Bela iniciativa trazer à baila intimidades literais e pessoais que muitas vezes não se revelam nas vossas belas escritas... Lá se foram quinze anos que esquivo-me por aqui, e, é a prima vez, ao meu olhar, que um projeto Luso-Poemas tem tudo para se destacar. Cumprimentos aos idealizadores!

Entre o verso e a parede e na parede o espelho e enquanto caminho a minha imagem diz apenas o que já sei, mas aquele que agora vejo enfeitou meus olhos com sua beleza.
Já não é tempo para reis, a coroa não diz mais nada e nem traz admiradores que possa alimentar o ego.
Aí se não fosse os versos a me obrigar ver beleza.

Foi bom ouvir as vozes de vocês, desde que entrei aqui fui contaminada com o pensamento que os maiores poetas era apenas um, fico a imaginar a foto da HorrorisCausa, seria ela assim, adorei seu humor, adoro, algumas saias justas e o meu signo é libra.
Abraços!

Correndo o risco de parecer demasiadamente emocionada, atrevo-me a dizer que o "Café com Versos" foi, se não a melhor, uma das experiências mais enriquecedoras que vivi aqui no Luso.
Ouvir, conversar, estreitar laços e dar rosto aos poetas que admiro fez com que minha admiração por eles crescesse ainda mais. Assim, espero que vocês, meus demais colegas de versos, se permitam a oportunidade de participar. Garanto que não irão se arrepender.
Benjamin e HorrorisCausa, muito obrigada pelo convite e todo o meu reconhecimento pela iniciativa.
Alemtagus e Rogério Beça, gratidão pela companhia. E a todos vocês, meu carinho pela paciência e partilha tão generosa de ideias e vivências.
A nós cinco, que a amizade e o amor à poesia nos aproximem cada vez mais.
Beijos a todos vocês, meus queridos amigos, mediadores e "cobaias". Sim, já os considero amigos para a vida, se assim desejarem.

Parabéns pela iniciativa, foi muito bom ouvir e me aproximar. Deus os abençoe e um 2024 repleto de paz em seus corações.

Da minha parte, permitam-me agradecer por este meio o convite que me foi endereçado para participar nesta sessão e convidar à participação de todos os Luso-Poetas. É um espaço prazeroso e necessário. Os meus parabéns ao Benjamin e à HorrorisCausa pelo excelente trabalho e pela condução do programa.

Foi uma óptima conversa com a Aline e com o Rogério e a melhor forma de os conhecer melhor.

Um excelente 2024 a todos

Caros e caras Luso-Poetas

Este espaço reserva-se para qualquer comentário/opinião/sugestão ao podcast "Café com Versos" nº 1.

Lembramos o link do formulário
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O nosso obrigado por existirem e um ótimo ano de 2024 para todos.

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Primeiro, estranha-se a simetria na rima da primeira para a segunda estrofe.
Entretando, estranha-se o título.

Acaba-se, com a forma verbal no tempo passado e começa-se no presente, também no que diz respeito às estrofes.

E volto a estranhar o título, e já começo a achar que o poema (sim, é um poema, e não pequeno) devia ter um grande título.

Depois há rimas dentro dos próprios versos como no caso de (logo no primeiro) "no estreito parapeito...". só para reparar que o começo podia ser o meio, já que é feito em minúscula.

"...olhos baços\de sombra acumulada..." tem um sentido amargo muito profundo. A mágoa turva a visão, quer literal, quer metaforicamente.
Mas o "...véu..." da mesma estrofe (coisa de noiva, por exemplo) mantém um ar de inocência que associo à esperança.
Não me parece algo definitivo, apesar de duro, a primeira estrofe.

E volto a estranhar o título.

O saudosismo que surge na segunda estrofe foi bem conseguido, quer na imagética, quer no uso apropriado da metáfora.

E ainda ando engraçado com a rima do "...só..." com "...pó...".
e ponho-me a pensar se o "...parapeito..." não será, afinal, um neologismo.
Ou seja, algo como para-peito. sendo o prefixo designação de "acima de" e peito, bom peito é aquilo que já se sabe...
Que me leva a uma interpretação um pouco diferente: o "...estreito..." coração, por exemplo.


Muito bom!

Favoritei

Apesar do título, que afinal até já acho grande.


sem título


no estreito parapeito
forma-se um véu
diante olhos baços
de sombra acumulada,
só,
resignada.

outrora os braços,
na vista desafogada,
como por defeito
ali pousaram,
no pó,
contemplando o céu.

Leia mais: https://www.luso-poemas.net/modules/news/article.php?storyid=370846 © Luso-Poemas

Não consegui escolher apenas uma...

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olá a todos, crentes e não crentes natalícios, certamente não se escusam a ouvir uma boa música



atenciosamente
HC

Fotografia de HorrorisCausa.

Título: Noturna.

Belíssima foto. Adorei minha amiga.

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