| Enviado por | Tópico | 
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| visitante | Publicado: 28/12/2023 19:28  Atualizado: 28/12/2023 19:28 | 
|  Re: sem título .  Imaginei seu poema como sentar na beira do passeio, bom, eu gosto. Abraços. | |
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| Enviado por | Tópico | 
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| HorrorisCausa | Publicado: 29/12/2023 18:07  Atualizado: 29/12/2023 18:07 | 
| Administrador     Usuário desde: 15/02/2007 Localidade: Porto Mensagens: 3818 |  Re: sem título /PauloGalvão olá PauloG a maturidade deste poema é invejável. formado por dois tempos, presente e passado, tem uma linha de tempo, a continuidade do olhar da alma, talvez até alcançar um céu que nunca se afasta. obrigada atenciosamente HC | 
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| Enviado por | Tópico | 
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| Alemtagus | Publicado: 29/12/2023 21:05  Atualizado: 29/12/2023 21:05 | 
| Moderador     Usuário desde: 24/12/2006 Localidade: Montemor-o-Novo Mensagens: 3835 |  Re: sem título p/ Paulo-Galvão Vejo um poema longo que "incentiva" a leitura. Passos dados, outros perdidos... um precipício. A simplicidade é, na grande maioria dos casos, o alimento da poesia e essa simplicidade atinge-se através da leitura. | 
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| Enviado por | Tópico | 
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| Rogério Beça | Publicado: 30/12/2023 07:36  Atualizado: 30/12/2023 21:43 | 
| Colaborador     Usuário desde: 06/11/2007 Localidade:  Mensagens: 2241 |  Re: sem título Primeiro, estranha-se a simetria na rima da primeira para a segunda estrofe. Entretando, estranha-se o título. Acaba-se, com a forma verbal no tempo passado e começa-se no presente, também no que diz respeito às estrofes. E volto a estranhar o título, e já começo a achar que o poema (sim, é um poema, e não pequeno) devia ter um grande título. Depois há rimas dentro dos próprios versos como no caso de (logo no primeiro) "no estreito parapeito...". só para reparar que o começo podia ser o meio, já que é feito em minúscula. "...olhos baços\de sombra acumulada..." tem um sentido amargo muito profundo. A mágoa turva a visão, quer literal, quer metaforicamente. Mas o "...véu..." da mesma estrofe (coisa de noiva, por exemplo) mantém um ar de inocência que associo à esperança. Não me parece algo definitivo, apesar de duro, a primeira estrofe. E volto a estranhar o título. O saudosismo que surge na segunda estrofe foi bem conseguido, quer na imagética, quer no uso apropriado da metáfora. E ainda ando engraçado com a rima do "...só..." com "...pó...". e ponho-me a pensar se o "...parapeito..." não será, afinal, um neologismo. Ou seja, algo como para-peito, sendo o prefixo designação de "acima de" e peito, bom peito é aquilo que já se sabe... Que me leva a uma interpretação um pouco diferente: o "...estreito..." coração, por exemplo. Muito bom! Favoritei Apesar do título, que afinal até já acho grande. | 
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