O Fim da Jurisdição da Consciência

Sempre perto do fim, como diria o Mário Sá-Carneiro, sempre no aquém.

Beijo.

seu poema é encantador. não tenho mais nada a dizer, a não ser lhe enviar o meu beijo.obrigado pela sua alta poesia.

j.

...sempre estaremos perto do fim desde o começo, que não há palavras que subtraiam o ser que somos, e somos...assim, complexos! gosto sempre de um belo poema remexendo a substância, mesmo que pequena...

beijos, maria joão
arfemo

MJ
"Estamos onde sempre estivemos", no caminho certo que nos levará ao re-começo,(re-editando-nos)
como sempre acontece antes de qualquer fim,consciente e finito


Beijos


Matilde D'Ônix

Excelente!
Estamos principalmente muito perto desse precipício onde sentimos resvalar todos
os nossos ideais, quiçá... princípios e
afins!
Ler-te é ter um orgasmo de boa leitura.
Desculpa o termo mas não tenho mesmo (medo) das palavras. Amo-as. Sinto-as. E essa foi a que melhor descreve o quanto gosto de te ler.
Beijo, miúda do norte!
Vóny Ferreira

MJ, "no ranger das madeixas louras artificiais" há, desponta um estado-graça que rasgando, rompendo e irrompendo a estúpida (in)capacidade de tudo o que é politicamente correcto contrói nessa descontrucção uma clareira de vida !
GRANDE POEMA!

Bj

poetisa HorrorisCausa

hoje senti a vontade de a ler.a sua escrita desde sempre me fascinou. creio ter sido uma das minha primeiras leituras deste site. tenho acompanhado o que nos vai deixando mesmo que, o tempo por vezes não me permita acompanhar de outra maneira. isto para dizer que deixou hoje aqui algo grandioso.

favorito

abraço

Eu acredito que muitos nascem para estarem sempre perto do fim. O mergulho para o abismo muitas vezes é luminoso. Camilo Castelo Branco apesar das amarguras da vida, sempre o acompanharam ao longo da sua vida, disse que cedo percebeu que o seu fim seria o suicídio.
Este saber apesar de poder ser controlado, obriga-nos a viver na busca do correcto, da verdade, da bondade e da certeza de que apenas podemos fazer o que não é passível de magoar a nossa própria existência. O relógio não pode desafinar para não olhar para o precipício.
Sabendo que o fim é inevitável dizemos ao FIM que cada dia estamos mais perto e que será olhos nos olhos que tomarei a decisão de passar o fim definitivamente.
O texto como sempre é magnífico.
Um beijo Maria João
JLL

a vida face ao caos,face à complexidade,face às contradições,ao desconhecido ou ao difícilmente descodificável.li-te embuída de uma energia difícil de nomear,essa que transborda do teu poema...é um poema do hoje,do mundo de hoje,ao qual nos colamos visceralmente,com o qual nos identificamos muito rapidamente.muito bom,maria joão.

abraço,
alex

Estamos sempre perto do fim, como caminhantes no fio da navalha... Façamos de cada gesto, esse gesto desnu...

"do maneirismo, romantismo, simbolismo, surrealismo"

fez-te bem a visita ao mosteiro... eheheh

beijo

Estamos sempre á procura de algo que encontrado não sabemos dar-lhe principio nem meio só fim, quase como uma crónica de um fim anunciado, sempre à procura de saber do dia seguinte, matando o dia de hoje!
Um beijo M João

onde permanece o fim se não no inicio desta vida consumada onde os circulos se cruzam.

beijo profeta

"vulnerant omnes, ultima necat"
(todos ferem, a última mata)

cada momento consome a nossa vida até que o derradeiro a roube.

obrigada pelos vossos comentários.

beijo