Sonetos : 

Talvez restasse a chance que buscara

 
Talvez restasse a chance que buscara
Durante a minha vida, inutilmente,
A jóia da esperança, sempre rara,
Tocando o coração, invade a mente.

Por mais que a vida surja o amor declara
Que tudo que passei, impunemente,
O gosto da alegria, também sara
E a dor de ser sozinho, faz demente.

Marcando com os medos, a existência,
Buscando tão somente esta clemência
Que possa dirimir meus sofrimentos...

Escrevo este poema/despedida,
Fluindo entre meus dedos, tola vida,
Que não valeu sequer alguns momentos...

Marcos Loures
 
Autor
MARCOSLOURES
 
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