A carvão

Poema
Bem vinda a casa do amor

Vamos a um sítio
Onde há amor onde
Todas as viagens
Vão parar ao coração
A beleza anda de mãos dadas
Com a emoção
E tudo o resto vem
Com emoção.

Estende a tua mão
Prazer, meu nome é paixão
Com amor a descrição.

Rapariga bem vinda ao meu ninho
Do meu amor onde vai haver
Um tocar de dedos e um mundo
Por descobrir que cabe na palma da tua mão
Eu sou apenas uma chama por acender.

Amor vamos fazer
Vamos ser duas estrelas
Que se unem
Num céu repleto de emoções.

A casa do amor
É no meu peito
Só tu conheces o dono
Tens a chave meu coração
Onde se guarda a emoção
Onde tens também lá
O teu coração.

Cantas com emoção
A canção do amor
Gostas de no meu peito
Estar e de lá te aninhar
És uma comichão nos meus sentidos
És o norte sul este oeste.

És o bater de assas
És o amanhecer das
Minhas emoções
És a estrela cadente
Nunca decadente.



Sei que nunca me
Abandonaras apenas
Ficaras nesta casa
Do amor alojada
No meu peito
Em que os inquilinos
São o amor, paixão, desejo, sedução.

Vivemos com emoção.

A casa do amor
Não se paga pois o amor
Chega sem avisar
E quando parte
Parte sem avisar.

Liga a pomada do meu coração
Faz o meu coração amar
Faz o meu coração desejar
Faz o meu coração incendiar
Pegas fogo as minhas emoções
E nem tu sabes.

Assas que crescem neste ninho
Do amor em que se fazem juras
Eternas de amor e paixão
E jogos de sedução em que
Mesmo não te vendo
O amor esta lá
E vai ser esse amor
Que me fará superar
As adversidades.

Cresce tanto sentimento
Puro e bom assas que te farão
Voar e te farão acreditar
Em amar e por amor
Dedicar parte de ti.

Mas no amor há sempre
Um capricho, ai esse bicho?
Sempre mimado
E sempre a fazer planos
Altos de mais, a queda
Será estrondosa e desastrosa.





O amor nesta casa
Vem com o tempo
Não desesperes, só quero
Que por ele esperes.

O dia que vira ninguém o saberá
Mas se esse coração luzir
Ai o saberá e acredita
Adoraras.

Nesta casa não se passa
Fome de amor
Se não aparecer o amor
Aparecerá a esperança
Que nunca te sairá
Da lembrança.

Ao saíres não te esqueças
De a porta abrir
Pois não és só tu
Que tudo isto está a sentir.

Abre teu coração para quem amas
Não guardes velhos fantasmas
Da solidão
Vive cada dia com emoção.

Acredita no teu coração.

Ass: Ricardo Neves.

Um dia te hei-de mostrar como gosto de desenhar a carvão, e a minha obra também será sempre inacabada por falta de tempo. Mas eu desenho flores, é como escrever dá-me bem estar, sinto-me satisfeita.

Gostei dos teus traços
beijinhos linda
da rosa

Ola nanda

Gostei deste paralelismo entre a tela e a imagem. Muito bem feito este poema. Beijo azul

Minha querida esse poema continua fora da tela de uma maneira surpreendente!
A Rosafogo estava dizendo que gosta de desenhar com carvão, eu também. Senti atté vontade de o fazer agora. O poema esta soberbo. beijos

Olá Nanda

...magnífico este traço desenhado por palavras, fica a vontade de não deixar obra inacabada...que o poema, esse, está perfeito.

beijo
arfemo

Olá Nanda!

A nossa vida é uma tela sempre em construção e sempre inacabada. Infelizmente esta encontra-se também cheia de lacunas, fazê-las pequenas é desígnio do homem.

Infelizmente muitos não são capazes de ter imaginação para perceber que um dia não haverá mais tela.

Gostei deste laço do quadro com a vida.

Beijo

Olá Nanda,

Eis um poema sublime.

Parabéns!

Beijos

Ledalge

Por vezes não falta imaginação...por vezes falta tempo, e se forem como eu em qualquer trabalho, se não faço de seguida…passa, passa e fica só uma caraça!
Mas se a obra for boa é uma pena faltar a imaginação.Mas se falta é porque o artista não era assim tão bom!Ainda bem que a tua obra ficou completa...e o poema uma obra de arte!

Beijinhos

E eu Nanda
só sei dizer-te que fiquei fascinada
com este poema.
Beijo, minha amiga
Vóny Ferreira

Um belo traço poético na imaginação que te acompanha sempre, gostei.

Beijos

Obrigada a todos quantos contribuem para fazer da minha vida uma tela mais bela.
Beijos
Nanda