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TREVAS

 
Soturnezes assolantes proliferam em certos imos
Ausentam-se os fanais do apropriado discernimento
Cadavéricas configurações ofertam seus préstimos
Promovendo hordas insofismáveis de desentendimento

Adentra-se ao sepulcro, vociferam verdugos Lucíferes
Sorumbáticas teses elevam-se às mentes psicopatas
Cadaverizam estações, hiperbolizam suaves éteres
Egressão faz-se nula! Biografias fenecem obstupefatas.

Soturnos véus embaçam o olhar, quando desprevenido
Tenência! Satanás alvitra ternas seleções ao incauto
Valhacouto!Prudência!São os vocábulos ao entendido
É de maior valimento feijão com arroz a banquete lauto


Abraços fraternais da Denise

"És responsável por aquilo que cativas."
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Autor
DENISESEVERGNINI
 
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Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 14/01/2010 15:15  Atualizado: 14/01/2010 15:15
 Re: TREVAS
Poema
A vida de um soldado

A guerra começou
A arma do inimigo
Disparou lá vou eu
Combater nesta guerra
Em que muitos amigos
Perdi.

Nunca desta estúpida guerra gostei
Pois só sabe vidas
Tirar
Matar sem nunca
Duas vezes pensar.

A guerra que travo
É para me mais tarde
Me massacrar quando
A casa regressar isso
Se vivo voltar.

Aprendemos no exercito
A matar, sem primeiro
Aprender a dialogar.

Gostava de as armas baixar
Amigos fazer, e não vê-los
a meu lado morrer.

A violência de um disparo é brutal
E nesta guerra somos todos animais
Que procuram ganhar, sem primeiro
Pensar nas vidas que se extinguem
E matamos sem hesitar.

Volto a minha arma
Disparar outra vida
Se ira apagar
Não estou a gostar
Mas para me manter vivo
Lá terei de continuar.

Só um soldado que
Combate com armas
E não palavras.





Somos soldados numa
Guerra sem perdão
Que nos avassala o coração
Sem nunca termos perdão.

Somos os anjos do apocalipse
No campo de batalha
Matamos como quem mata
Para comer, sem nunca se arrepender.

Em todas as guerras há baixas
Em todas as guerras há algo
Que não encaixa.

Somos soldados
Bonecos de armas em punho
Sem nunca ter compaixão
A compaixão nunca foi
Uma razão para esta guerra
Acabar.

A guerra acabou mas
Dentro de mim só agora
Começou estou assustado
Cansado e desesperado.

Volto a casa para descansar
Mas não vai dar
Volto a casa para recuperar
Mas só penso a estúpida guerra voltar.

Quero dormir mas lá vou
Eu sonhar com uma guerra
Avassaladora e que foi douradora.

Dói saber que por dentro
Ainda estou a combater
Sem nunca o porque o perceber.

Nesta vida de soldado somos
O soldado todos os dias
Tentamos travar a batalha
Mais dura de nossas vidas
Tentar a guerra esquecer
Mas não se consegue
Deixar de sofrer.




Pouco a pouco estamos a eloquecer
Que estou aqui a fazer?
Com uma arma na mão
Faço um assalto pois não sei
Mais nada fazer ajudem-me estou a eloquecer
E isto ta cada vez mais a doer.

Os inocentes admirados estão
Foram compras apenas fazer
E eu tinha de aparecer
Também para os fazer sofrer.

Na minha cabeça estão ainda imagens
De guerra e destroços
Com muitos mortos.

Perdoem-me pois mais nada
Sei fazer perdoem-me por estar a sofrer
Encostei a arma a cabeça
E disse amigo aguarda-me
Contigo já já vou ter
Pum.

Ass: Ricardo Neves

Isto é só um poema a criticar a guerra não tem nada a ver comigo.
A guerra em si é mesquinha.