E as coisas seguem pesadas.
A incompletude me acompanha
Nesse mundo confuso...
Como me costuro?
As partes que procuro
Se dissolvem na rotina...
E os segundos transcorrem
Indiferentes.
E a resposta que busco
Perde a pergunta.
E a noite chega melancólica
Novamente.
Aonde há de se ter um abrigo?
Do que é a falta que tenho sentido?
Sinto que tudo que faço
É só eu me distraindo...
Não quero lembrar
Desse lento naufragar
Nesse mar de nada
Que minha alma inquietada
Cansada, perdida
Segue sempre a velejar...