DESTE OFÍCIO

amigo abílio,
estou apanhando ( sei que odeio os meus gerúndios, mas aprenderam gostar de mim a assim, eu amo vocês). vazei a noite separando, por imposição madrasta do editor os poemas para o meu novo livro. sei que tudo o que eu gosto nem sempre é o que gostam, além de brigar com o computador. este poema, quase tolo, sei que não vão gostar. mas eu gostei, você gostou. e ele vai entrar.

abrs.

j.

ps: ele parece agressivo, mas não é. é um poeminha simples.

O estado de espírito condiciona - ou direciona - o poeta para um determinado caminho, que seria outro, em outro instante.
O poema pode estar à espera de ser escrito e a ideia pode manter-se linear, mas as palavras dificilmente seriam as mesmas.
Por isso mesmo eu ando sempre a corrigir os meus textos, que o flagrante captado em um momento pode não ter sido apreendido na plenitude.
Sucesso para as suas publicações - eu ainda estou à espera de publicar o primeiro... rss.
Um outro abraçooo!
Abílio

deste soluço, linda eduarda, faz-se - que mais do que o verbo ( dito o bíblico) habita em nós.e você sabe.

beijo, flor.

j.

como se a vida não fosse enfim o poema. o poema é a vida, meu bem. te adoro mais do que o céu que eu não posso alcançar.

beijo.

j.

não vou te dizer nada, minha linda maria joão. o currupião vai dizer. gosto demais de vc.

beijo,

j.

tive que vir aqui outra vez para dar um abraço ao domingos.a puta da vida:bela e dura.
saravá,poetas!

aaaaah...como é boa esta sensação de liberdade que as palavras podem dar!

o currupião bicou e roubou seu magnífico poema.

j.

querido irmão poeta,

que é a vida senão isto? se não for exercício de liberdade, prefiro a morte. ainda bem que podemos ainda respirar.

eu que agradeço a partilha.

j.