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Era uma vez...um País.

 
Com falsidade e mentira,
Se vai enganando um povo.
O governo tudo nos tira,
E nada nos dá de novo.

Falas mansas é traição.
Assim se enganam papalvos.
Arruina-se a Nação,
Sendo nós todos...os alvos.

Fecham-se as maternidades.
Encerram-se os hospitais.
Crises nas universidades,
São já situações normais.

Sobe sempre a inflação,
E as taxas de juro.
Sobe a gasolina e o pão,
E tudo o mais que eu aturo.

Pagam os contribuintes.
E há sempre mais a pagar.
Cada vez há mais pedintes,
E menos os que podem dar.

Vai-se iludindo o povo,
Com novelas e futebol.
Vai-se trabalhando de novo,
Do nascer ao pôr do sol.

O País está em crise.
Está de novo de tanga.
E sem que ninguém te avise,
Há outra jogada na manga.

Tem que se apertar o cinto,
Porque é época de crises.
Muitos vão bebendo o tinto,
Por se sentirem infelizes.

Desgraça-se assim um povo,
Que bebe para esquecer.
Não vendo nada de novo,
No que está a acontecer.

E se por azar adoeces,
Tu ficas em lista de espera.
E quase, que de ti te esqueces.
A vida para ti...já era.

zeninumi 16/7/2007


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