Sonetos : 

DANINHAS

 

O sol ao nos trazer bela manhã
Enquanto nos banhando tanto ilude
Ausente de meus olhos, juventude
Felicidade existe? É temporã?

E quanto mais difícil meu afã
Por mais que o tempo às vezes inda mude
Recruto as esperanças e amiúde
Fazendo da alegria um talismã

Percebo quanto é vã esta vontade
A dura realidade tanto enfade
Tornando a minha face rancorosa

Que faço se o jardim já se perdeu
E o mundo aonde o sonho fora meu
Deixando estas daninhas matou rosa.


De Praia para o mundo lusófono

VALMAR LOUMANN
 
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VALMARLOUMANN
 
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