Poemas : 

Da morte

 
Quando, finalmente, calar em mim as mil músicas que escuto a todo instante, então não mais serei.
Agora o silêncio, segundos depois o nada.
Viverei pra sempre rente com o horizonte.
Será a falência múltipla do amor e dos outros órgãos involuntários.

Raule de Sousa
Iguatu/Ceará/Brasil
Direitos Autorais Reservados
Lei N° 9.610 de 19/02/1998

 
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Raule
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