...VIAJAR SEMPRE ME SEDUZIU...

... a mim também.
o pior é que não conheço metade do meu país-continente. sei lá, pra mim o BR,
é um país cheio de países lindos no interior.

acho que até por causa do consumismo a que estamos
sujeitos, a roda-viva nos impõe pré-conceitos
e grilhões para não nos alienarmos.

mas, ó, que se dane as aparências, arfemo!
fuja!

venha pro rio, que ainda continua lindo apesar de,
e, quiçá, de mala e cuia!

além do que, com uma grande vantagem: o euro vale
3 vezes mais que o real.
pense, pense, logo consinta minha sugestão.
do resto, cá também sofremos do mesmos problemas, ok.

um abraço do rehgge.

olá arfemo,
deste aqui a real imagem do nosso país.
não sabemos, nem queremos saber o que é o défice, fmi e tal mas, Rio! aí vou eu! mesmo sem dinheiro.

Abraço

olá poeta,alguem falou que esse capitalismo já chegou ao ápice e agora é descida, em outras palavras já deu o que tinha que dar ...rsrs e a tal da globalização com sua dinâmica de capitalismo, só favorece aos grandes,e Portugal fica no fim dessa fila por ser o menor dos grandes, não é?some-se a isso a incompetência e cobiça dos gestores... hummm sua prosa não parece ser conversa fiada, se antes disso tudo era um país considerado poupador e agora só se endivida...enfim nada sei de economia, mas no Rio cidade maravilhosa, à economia tem reflexos no alto grau de violência que aqui assola todo país, amigo,enfim viajar é bom, mas só a passeio viu?

beijos, Lu

"Nas televisões falaram, não entendi bem, o bebé estava a chorar e a mãe não o conseguia calar, que Portugal não era a Grécia e o défice e o FMI…qualquer coisa, prontos."
Meu caro, infelizmente, Esta frase tua reflecte bem o estado socio-cultural do nosso país. Esperemos melhorias... Análise social e crítica num texto bem escrito (como sempre).
abraço
nuno

Li uma sátira social muito bem compilada e bem arranjada. Li as palavras que gostaria de ter escrito, há vezes assim, que o que sentimos na alma, que se cala, alguém nos faz o favor de lhes dar corpo e de as mostrar ao mundo.

Obrigado por isso.

Um abraço

E. Montepuez

Mudam-se os tempos e a confiança"...e mudaram-se as regras dos jogos. cultiva-se agora uma sociedade prenhe de nadas onde só mesmo apetece pegar num jipe e viajar para bem longe.

bj
Eduarda

Um texto que fala de uma realidade que cada vez mais se torna angustiante.
Eu estou naquela fase em que já nem ouço os telejornais.
O País está de tanga, a classe média, leva arrombos diariamente e a cada dia que passa vemos a perspectivas de um futuro melhor para os nossos filhos anularem-se completamente.
Gostei de o ler, Arfemo.
Beijo e afecto,
Vóny Ferreira

Prosa; muito mais que prosa...

Crítica social a morder os calcanhares à consciência de muito boa gente.

A Vida é também (e muito) aquilo que fizermos dela.

Um abraçooo!

Abilio

Uma viagem pela realidade, numa prosa que é muito mais que isso...a forma fantástica de narrar e fazer refletir.

Beijos amigo

Seja da Alice ou não, seja ela de quem for, ela transborda verdades prementes e cruciais. Todos nos sentimos no direito aos máximos a todos os níveis; os bancos estavam aí de portas escancaradas (diria que de portas ambulantes atrás do desinformado cliente) e as férias não importam que sejam em praias iguais ás nossas, o que é preciso é que sejam em cascos de rolha, sempre serve de «society card» junto dos amigos, porque o que importa é fachada. Mas tanto há a considerar…

Oportuníssima prosa

O habitual fraterno abraço
Antonius

Nem sempre assim foi, mas agora e mais que nunca, parece que o importante é a fachada e não o que somos realmente.
Faz-me lembrar um amigo que ia de ferias a Portugal num Toyota Celica e um dia a caminho da Alemanha passei em Perigeux(na França) para o visitar e estava a comer batatas com batatas e para agravar a situação sem azeite também.
Assim vai o mundo meu caro amigo.
Um abraço
Beija-flor

A aparéncia é a única roupa que nunca gostei de vestir, viramos americanizados, escravizados pelo dinheiro formal e informal. indústria de fazer pessoas cada vez mais dependentes e infelizes, ser infeliz e frustrado trás mais dinheiro ao país. Adorei a ironia do final! Prosa boa. beijo

Arfemo.

tenho andado por aqui a tentar compreender esta personagem Alice,A sua densidade psicologica,o espaço e o tempo em que se move.

Alice é uma mulher contemporanea,tem as dificuldades que tem os mais comum dos mortais,inserido na comunidade em que vive.mas Alice é tambem uma mulher,sensivel,subtil,inteligente,vive as dificuldades de um pais,e atravez das suas vivencias deixa o autor mostar as maleitas do seu pais,quer a nivel economico,social e politico.

Poderia ser um personagem masculino a fazê-lo ,e faria-o com certeza muito bem,contudo de uma forma mais pragmatica,menos emocional,e nesta coisa da escrita as emoções são um caminho mais largo para deixar passar muitas mensagens.



Beijo

viagens, são sempre
novos caminhos
mas nem sempre
novos encontros
no cais...

Gostei de ler esta prosa, que marca encontros para mais tarde se fazerem contas

Abraços

Na verdade, a sua escrita sempre me seduziu... por isso, olhe, não resisto a voltar, e perguntar se a Alice já voltou (é a Alice, não é?...). É que adoro reportagens de férias, quero ver as fotos, quero ver as fotos!... (sempre é melhor que ver o telejornal...)

Um abraço...