SINOPSE

nuno,
é dos meus poemas que mais gosto. quase uma dissertação da minha loucura. é quando eu me vi morto e dei risada. é (foi) quando a morte não me quis e amparou.

abraço.

j.

é uma dor tão grande, mas que me engole.

j.

bethinha,

viver nem sempre obedece o script. a gente faz de conta que entendeu, mesmo sendo o autor (a) da miséria.

um beijo, flor.

j.

meu amigo,

é quase interessante, mas triste.

um abraço e obrigado pela leitura e comentário,

j.

arlindo,

zé régio é às vezes dos portugueses um dos que me metem medo.ainda ontem, acometido da minha sagrada insônia, estive a revirar uns poemas dele. creio, se estiver errado me corrija, que foi quem dos primeiros souberam melhor aspirar o ar e transmitir este ar do modernismo português, sem perder a elegância dos clássicos.

j.

... José Régio, moderno e clássico, é sobretudo das vozes mais iluminadamente musicais, daquelas que imploram que sejam ditas por quem for digno delas. estava a lembrar-me ao ler o seu poema do "Cântico Negro" que João Villarett diz de uma forma magistral (embora um pouco histriónica, pois ele levava multidões para simplesmente ouvir poesia) como se pode ver no You Tube.

arlindo

a Nova Fronteira, editora de grande prestígio aqui no brasil e que pertenceu a carlos lacerda, um dos nossos políticos mais polêmicos, publicou uma antologia do régio muito bem organizada. consegui ainda, numa das minhas loucuras, num sebo - é como chamamos aqui as livrarias que trabalham com livros usados e raros - um volume fantástico de poesia portuguesa e que me custou os olhos da cara (quase metade do meu salário na época)"Cem Anos de Poesia", onde ele também aparece. além de grande poeta foi um notável estudioso da poesia. há neste volume ensaio dele sobre florbela espanca. enfim foi fantástico. todo o meu contato com o que se faz em poesia em portugal me vinha através da Ebradil, uma distribuidora de livros portugueses aqui, que infelizmente está fechando, em razão do custo dos livros. fica a poucos metros da rua onde moro.

j.

meu irmão poeta,

este texto é quase um exercício de dramaturgia que tentei fazer. além da poesia, minha grande paixão é o teatro. e na verdade o texto é uma sinopse mesmo, que acabou virando poesia.

abtração.

j.

ps: gostaria de publicar também poemas seus no meu blogue. se quiser, dê uma olhada. é um espaço que criei e só não o transformei numa revista porque me custaria dinheiro, coisa que eu nunca tive e nem tenho. está aberto pra você.