NOSTALGIA DA DISTNÂCIA

Em 1064 fui transferido
Para Manaus a contragosto.
Contemplando cruzeiro
Um vento me ventou sauadades
E fiz uma canção dedicada
À minha mulher, TUNICA
Que ficara no Rio Grande

É assim:

Vento que vem do Sul
Traz lembrança do meu rincão
E uma daudade
Que me invade o coração.

Rio Grande tão distante,
Mas tão perto do pensamento
Que faz nascer os meus sonhos
Num momento.

Um dia eu voltarei
A ver os campos cheio de flores
E a colina do coqueiro
Dos meus amoores.

Mas se eu não voltar
Mando lembranças para a TUNICA
Nossa alma mesmo tão longe
Sempre fica...