Sonetos : 

REFRÃO DA SAUDADE

 
Aparte meu trigal cantante... infindo.
Chuva fria em tarde de verão...
bagos doirados a bailar, de mão em mão,
tristeza minha - meu amor partindo!

Horas mortas - angústia diluindo
pendurada no varal do coração
pendido na mais amarga solidão
vira espantalho, por vezes, repetindo...

Trigal doirado, aonde o sol dormindo
namora a lua e se entregam com paixão
maravilhados pelo entoar da canção.

Doce savana aonde o vento cascateia
à meia-luz do crepúsculo faz a teia
minha saudade por si só canta o refrão.


 
Autor
Creusa Lima
 
Texto
Data
Leituras
1129
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
0 pontos
0
0
0
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.