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O pequeno gesto de amor da fada Anastácia

 
O pequeno gesto de amor da fada Anastácia


Era uma vez uma fada, que era muito teimosa, tão teimosa que gostava de viver na sua desobediência constante e já sabemos que era estar perto dos humanos. A pequena fada era linda, tinha belos cabelos encaracolados, olhos azuis cor do mar, branca que só visto mas era alegre e sempre sorria.
Gostava de voar pelos campos, deitar delicadamente nas flores, ficar nas arvores, observando a vida dos humanos mas curiosa para fazer parte dela e não consegui entender porque tinha que ficar longe deles.
A fada Mestra, sempre alertava na escola que tivessem cuidado pois era muito perigoso ser visto ou apanhado por humanos e ela ficava mais curiosa que nunca. Estava uma bela tarde, o calor era muito, perto da Anastácia estava um belo rio, onde se escutavam gritos de crianças na água.
- Oh! Zé, vai até ao lado da margem?
Perguntou o Rodrigo um menino cheio de sardas e de olhos castanhos, já se preparando para fazer o mesmo. Era um rio com algumas pedras, nas suas margens tinha belos areais, limpos que dava prazer ficar ao sol brincando na areia branca horas a fio.
- Rodrigo olha que grande peixe anda aqui. Anda ver, depressa...
Fala o Zé entusiasmado com o que estava a ver.
Logo o Rodrigo mete rio dentro, louco por ver o peixe que seu amigo falava, nadava e gritava...
Oh! Zé onde estás tu? Zé deixa de brincadeiras e diz onde estás tu??
Cansado mergulhava e nem sombras do seu amigo, nada....
Ao longe a fada Anastácia observava tudo com o coração aflito ela viu o amigo do Zé entrar num poço de ar, dentro dela era um luta entre o que devia fazer ou se devia seguir as regras da sua, mestre e deixar as coisas acontecerem.
Ela lutava entre o dever de salvar aquela criança ou deixar ela morrer para nunca ser descoberta, escutando os gritos do Rodrigo, sua aflição ela não pensou mais, voou em sua direção com suas asas brilhantes aquela, luz que reluzia em pleno dia e foi direta ao lugar do Zé, fazendo uma pequena magia ela fez o pequeno emergir no rio.
Voando aflita, vendo o espanto do Rodrigo ela não queria saber somente saber se aquela criança ia se salvar e puxando para a margem ela não se importava com o que iria acontecer naquele momento.
Já quase sem conseguir respirar, o pequeno Rodrigo de cansado chorava aflito, vendo seu amigo sem vida, ali estendido no areal, olhava perplexo para a fada e não conseguia emitir uma só palavra tal era o seu espanto por tudo que estava acontecer.
Gritando, chamando...
- Zé acorda, por favor acorda, não me faças isto, acorda por favor...
Batendo em seu peito, sem qualquer reação , ele permanecia sem vida aparente, já nem o coração escutava.
A fada queria fazer algo mas ela sabia que era proibido mexer com os humanos que iria sofrer punição pesada e estava, sem saber o que fazer ali.
- Oh! Fada, ajuda meu amigo, salva-o opor favor, só tu, o podes fazer .
Entre lagrimas, sufocado e impotente ele olhava implorando pela vida do seu amigo, ajoelhado, olhando para o céu e pedindo a Deus.
A pequena fada, naquele momento se enterneceu e agitou sua minúscula varinha mágica e fez algo verdadeiramente lindo.
Desceu do céu estrelas douradas, cintilavam e escutava belos cânticos de anjos, numa das três estrelas vinha três anjos, que com doçura pegaram no pequeno Zé, voando com ele em círculos as nuvens eram brancas estavam a pairar ali sobre o rio como se fosse uma neblina. As lagrimas corriam, pela face do Rodrigo, no meio da beleza e do medo, que estava acontecer ali. Em seus pensamentos ele pensou, anjos, o meu amigo morreu mesmo.
Entre as melodias calmas, era como se o tempo tivesse parado ali, um anjo trouxe-o de novo para o areal, voltando com os outros de novo para o céu com suas estrelas e nuvens.
Escutou um engasgar forte, era o Rodrigo que estava acordar, deitando a água fora dos pulmões e olhando para o amigo, pasmo se sentou.
- Rodrigo, sabe, se não fosse a minha imaginação tão fértil eu diria que anjos estiveram aqui e que levaram nas estrelas. Até jurava que escutei suas vozes suaves e um trazendo de novo ao areal.
Falava, meio zonzo e incrédulo, olhando para tudo.
A pequena fada estava escondida, feliz por ter salvado a vida daquele menino ali.
Claro que o Rodrigo estava agradecido a fada e olhando em sua direção ele falou ao amigo:
- Oh Zé, sabes eu sei que não acreditas em fadas e nem eu acreditava mas aqui neste momento foi uma fada que te salvou e trouxe de volta.
Sorrindo para a fada acenou agradecido, enquanto o Zé resmungava que não existam fadas e que o seu amigo era maluco.
A pequena Anastácia regressou ao seu mundo, aquele mundo minúsculo, onde seu castigo a esperava, ela não se importava muito com isso, tinha todo o tempo do mundo...
Fada Mestra, em seu tom exaltada a colocou 100 anos, presa no seu mundo sem poder vir compartilhar com o mundo dos humanos.
Anastácia estava tão feliz que não eram 100 anos que iriam assustar e faria tudo de novo pois tinha muito amor em seu pequeno coração....

Betimartins



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Betimartins
 
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