Nascimentos e mortes que fazem o quotidiano

Vania, ao meu ver não existe gravidez indesejada. Há apenas gravidez não avisada, distraída, desprevinida, amalucada, metida, inxerida, saliente, talvez não preparada. Mas toda a gravidez que vinga é porque foi desejada, amada, sonhada, mesmo que seja depois de já ter vindo. (A alegria só chega um pouquinho atrasada.)


beijo! Fico feliz de ver-te por aqui.

Eu tenho esta meditação freqüente. Repetidamente, na minha vida, as mortes desfilam. Da mesma forma que aprendemos a conviver com elas, e elas tornam-se apenas mais uma coisa do quotidiano, não deixamos de pensar nela como fator determinante do que vivemos. Então através da percepção dela nos tornamos mais conscientes da vida, mas a dúvida do sentido ainda paira nos meus pensares.
Eu ainda não consigo entender as dos outros, muito menos a minha. Lembrei de uma citação de Simmel no prefácio de " Por quem os sinos dobram" de Ernest Hemingway. Li há muito, era criança mas marcou-me para sempre.No prefácio tem um texto algo assim: "A morte de um homem me diminui, pois faço parte do gênero humano". e termina assim " portanto não perguntes-me porque os sinos dobram, eles dobram por ti".
Não concordo de todo, apenas no sentir a dor pela morte dos outros. Pois no fundo todos somos um só!

BEIJO, ADORO QUANDO TAMBÉM COMENTAS ASSIM, SEM SER NA SACANAGEM!

Grata pela leitura.

Grata amiga por estares aqui!

Sim, minha profissão da-me este sentindo mais intenso, mas todos estamos imersos na mesma realidade.

O que me surpreende é que de tão natural, acaba por tornar-se bizarro.

BEIJO, MUITA GRATA SEMPRE PELOS COMENTÁRIOS.

Eu acredito que renascemos e mais fortes. A vida é um jogo de pequenas mortes e reencarnações!

Relaxa amiga, a vida é cheia de vida. As vezes nós é que a vemos com olhos de morte!

Senti saudade, não me disseste nada das minhas declamações!!!

BEIJO