O MEU FUNERAL

Olá querida Varenka,
Há um poema do Mário de Sá-Carneiro, que não sei se conheces, mas é assim:

FIM
Quando eu morrer batam em latas,
Rompam aos saltos e aos pinotes,
Façam estalar no ar chicotes,
Chamem palhaços e acrobatas!

Que o meu caixão vá sobre um burro
Ajaezado à andaluza...
A um morto nada se recusa,
Eu quero por força ir de burro.

Beijinhos,
Marisa

Peço desculpa Henricabilio, eu nem sei a quantas ando e até fiz este poema há uns dias, quando ouvi na televisão um programa em que foi dito, que não devemos estar a cismar na morte e a sugestão era que morressemos e quanto mais cedo melhor, para tirar esse peso da cabeça!...Uma ideia de facto com certa ironia!...
Um abraço,
Marisa

Olá carolcarolina,
Ás vezes é preciso aligeirar, certas preocupações, distanciar o seu peso com alguma ironia!...
Bj,
Marisa