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Ósculo Fatal

 
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Ósculo Fatal
 
Nas entranhas do teu coração partido
Procurei pelo teu beijo fatal,
Escondido, de dores e decepções
Perco-me nos labirintos infinitos,
Corredores sombrios, sem réstia de luz
Vejo a um canto o teu beijo, abandonado,
Aquele beijo que outrora inebriava
E mimava docemente os meus lábios
Dando vida aos meus poemas incoerentes,
Alimentando os meus sonhos e fantasias,
Encontrei esse beijo de lábios doces
Numa fútil ala de ausência e melancolia,
Nas profundezas do teu partido coração,
Vejo a sombra de um beijo moribundo,
Desconsolado, em delírios tremendos,
Ofereço-te os meus sedentos lábios,
Quero ressuscitar aquele beijo veneno,
Que queima, e de paixão nos mata,
Nem que morra de muitas mortes
Quero uma vez mais sentir esse beijo,
Preso eternamente,
Nos meus lábios ardentes.

Esta mistura de palavras é propriedade intelectual do Bode Ranhoso do Marão
(aliás CarlosCoelho)

Veja mais em http://bode-ranhoso.blogspot.com/
 
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BodeRanhoso
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Enviado por Tópico
Nanda
Publicado: 29/11/2010 22:26  Atualizado: 29/11/2010 22:26
Membro de honra
Usuário desde: 14/08/2007
Localidade: Setúbal
Mensagens: 11181
 Re: Ósculo Fatal
Carlos,
Encontrei aqui um belo poema.
Bj
Nanda

Enviado por Tópico
visitante
Publicado: 05/12/2015 01:22  Atualizado: 05/12/2015 01:22
 Re: Ósculo Fatal
O ser humano tem mesmo essa tendência de se deixar atrair pelo incompreensível.

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