Para lá da linha ténue

Tenho fome e sede
e como tenho estas necessidades
tento desvendar os segredos,
os sons da noite
os silêncios esquecidos do dia…

Para mim só esta parte diz tudo. Todo o resto são inconstâncias de um dia pesado e de uma noite carregada de segredos. Quem quer saber dos segredos na noite, a não ser as inconstâncias do dia…


Beijo

Dolores Marques

O tempo e os processos.
Um sem o outro não tem sentido.
BELO POEMA COM PROFUNDA MEDITAÇÃO.
Grande abraço, é sempre um prazer ler-te.

Ana, um poema que é um excelente Alimento.Que olha o tempo da fome e da sede porque tem ambas no coração e as mesmas na vontade de doação!Lindo!
beijos.

Olá, Ana!

Belo, profundo e que conduz à reflexão!
Gostei muito do teu poema e acredito que estavas muito inspirada e iluminada também!
Aplaudo-te, querida, por teu talento!

Beijinhos,

Fatinha.

E o vazio, para mutar, para ser algo mais, alimanta-se de nós, dos nossos sonhos e esperanças, roubando-nos os sentidos, mudando de lugar, tornando-nos, deste modo, vazios...Teu poema está belíssimo e traz um mar de reflexões e interpretações, de acordo com o momento de cada um. Adoro poemas assim. Parabéns!

levo.
beijos

tenho fome, tenho sede.. tenho este sentir de mim e de ti... e tenho e por ti tenho tanto, não há fome nem sede onde me sacio

Bjo

Cara poetisa Ana, profundo e lindo seu poema...busca respostas às necessidades do ser.Uma excelente reflexão. Parabéns , Abraços Alice