Luso-Poemas
 
Poemas : 

Corridas paradas

 
Quando o rio chora baixinho
as águas correm devagarinho
pelo baixio da ponte
as margens soluçam orvalhos
a poeira rodopia na ventania
onde as folhas dançam
num mudo grito gemido…

Os passos gaguejam
as mãos aquecem
nas pétalas frias
de uma era enrolada no varão
da Primavera verde
com moldes amarelados
pela geada vestida de nada…

Corridas paradas do barco sem vela!


Ana Coelho
Os meus sonhos nunca dormem, sossegam somente por vagas horas quando as nuvens se encostam ao vento.
Os meus pensamentos são acasos que me chegam em relâmpagos, caem no papel em obediência à mente...

 
Autor
AnaCoelho
Autor
Textos deste autorMais textos
Rss do autorRss do autor
EstatísticasEstatísticas
 
Texto
Data
Leituras
945
Favoritos
0
Licença
Esta obra está protegida pela licença Creative Commons
Enviar este texto a um amigoEnviar
Imprimir este textoImprimir
Salvar este texto como PDFCriar um pdf
2 pontos
2
0
0
Recentes
Solidariedade
Da tua voz o caminho
Na alma germina o perdão
Ao ritmo do coração esvoaçante
A verdadeira identidade
Aleatórios
Levitar da alma
Esta noite.../Sono amante
Reedificação
Uma verdade falida
Eu sou eu
Favoritos
tu és vida – para trabis
Ensaio para um novo renascer.
Os comentários são de propriedade de seus respectivos autores. Não somos responsáveis pelo seu conteúdo.

Enviado por Tópico
FredericoSalvo
Publicado: 17/06/2011 22:03  Atualizado: 17/06/2011 22:03
Colaborador
Usuário desde: 23/01/2008
Localidade: Belo Horizonte - MG - Brasil
Mensagens: 1285
 Re: Corridas paradas
Que bela imagem o seu poema me trouxe.
Gostei muito, Ana.
Parabéns.
FS

Enviado por Tópico
TRIGO
Publicado: 18/06/2011 08:49  Atualizado: 18/06/2011 08:49
Colaborador
Usuário desde: 26/01/2009
Localidade: Cabeça-Boa - Torre de Moncorvo
Mensagens: 2329
 Re: Corridas paradas de AnaCoelho
...
ana


Quando o rio chora baixinho
as águas correm devagarinho
pelo baixio da ponte


E tu, escreves
com o encanto
delas



beijos

Links patrocinados

Páginas em

Páginas sobre