Aonde Vais, Carlos?

Carlos,
Uma brlhante auto-análise onde das rotinas do poeta sobressai ainda a consciência de que nem tudo é automático na sua vida, ele continua sabendo que adora flores amarelas.
Bj
Nanda

Carlos...as vezes, construimos caminhos que nos fazem perder o rumo,a essencia...que nos desiludem... caminhos quase sem saída...mas eis, que lá longe, quando cansados já estamos, encontramos a nós mesmos...e então, sacudimos a poeira e continuamos...e um novo caminho se mostra...aquele caminho dos nossos sonhos...o tão almejado e esperado...o segredo Carlos, é persistir sempre!

Teu texto é simplesmente maravilhoso...toca a alma!

beijos...

Lá vai o Carlos... sei-o, pelo fundo do olhar onde se acham pontinhos de interrogar manhãs. E pelas mãos que se escondem nos bolsos, como se para esconder o que roubou da vida: tanto, que o peso lhe dói nos passos, tão pouco, que a leveza lhe ergue o olhar... ainda. O olhar atento ao caminho que deixa para trás. À frente...?... não interessa, desde que haja flores amarelas a demarcar o caminho, ou rios de ouro a indicar sol nascente...


Beijo!