se eu pudesse dilatar-me
e sentir-me infinita,
se eu pudesse ser um
amor-perfeito entreaberto,
se eu pudesse sair
de dentro disso que não
sei mais nomear,
talvez,
talvez
eu pudesse não ter
essas pedras no pescoço
afogando-me na minha
profunda inexatidão.
talvez eu não fosse
esse cisne sem asas,
talvez o vendaval não
me apagasse.
jamais.
jamais.
chiara
ainda não aprendi como assinar... as letras ainda me assustam...
