sou algo invisível, amorfo, sem definição, sem fonte. um nada que incomoda com fé.
sou o homem esquentando as mãos embaixo da ponte, sou a mulher deitada no chão, sou a criança chorando pelo brinquedo, sou essas coisas que lamentas e desprezas.
e a tua cegueira é a uma prática diária de suicídio, de homicídio, da desolação.
e a tua vidinha certinha e burguesa é uma aventurinha míuda e aviltante.
chiara
ainda não aprendi como assinar... as letras ainda me assustam...