Na memória de outros cais
de outras guerras, e de outros generais...
Assim passa o tempo e esquece o acaso
na palidez simbiótica de (des)encantos.
<br />
Na memória de outros cais
erguem-se novas batalhas, novos risos, novas gargalhadas...
Assim passa a onda e vem a gaivota
no areal da praia.
Na memória cria-se o monumento
pedra, culto, obelisco...
Assim cresce o desenho, a história e a poesia,
cresce o sentimento, a sensação e a saudade,
cresce no peito a memória de outros dias
e no papel as palavras de outras vidas.